arTeira trakkinna

sábado, 17 de março de 2012

PROJETO ALIMENTAÇÃO



Retirado do site professoressolidários





JUSTIFICATIVA

Ao observar a alimentação dos alunos, verificamos o excessivo consumo de salgadinho, bolachas recheadas e fast-food e a ausência de frutas. Atualmente o número de doenças causadas pelo péssimo hábito de alimentação tem aumentado.

Por isso, um projeto a cerca desde assunto poderá provocar mudanças na atitude, contribuindo para uma vida mais saudável. Essa mudança no hábito alimentar, incentivando o consumo de alimentos saudáveis contribuirá para o crescimento e boa saúde.
Tal quadro me mobilizou a realizar um trabalho prévio em sala de aula.



OBJETIVOS:

* Ampliar o vocabulário;
* Promover o consumo de frutas, legumes e verduras;
* Prover atividades que valorizem e aproximem os alunos dos alimentos menos aceitos;
* Investigar o valor nutritivo dos alimentos e despertar o gosto por eles;
* Conhecer, nomear e identificar os diferentes tipos de alimentos;
* Entrar em contato com textos de gêneros diferentes (lista de frutas/receitas);
* Observar as cores e perceber os sabores e textura dos alimentos;
* Conscientizar-se, através da informação do cardápio diário, da importância da boa alimentação sem desperdícios;
* Conhecer a necessidade da higienização dos alimentos e das mãos.




ÁREAS:

* Matemática, artes, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade.




LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:

* Conversa em roda sobre a importância da ingestão de frutas, legumes, verduras e alimentos lácteos para a saúde, a necessidade de higienizarmos os alimentos, alimentos prejudiciais a saúde quando ingerido em excesso, etc.
* Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios que a criança possui sobre o alimento (ex.: Banana – o que sabemos/ o que queremos saber/o que aprendemos);
* Contos;
* Poemas;
* Histórias;
* Adivinhas;
* Parlendas;
* Músicas;
* Letras iniciais.



MATEMÁTICA:

* Liguar os números;
* Gráfico;
* Quantidade;
* Contagem;
* Classificação;
* Agrupamento.



NATUREZA E SOCIEDADE:

* Experiências;
* Observação da transformação dos alimentos em outros- suco de frutas;
* Meio ambiente (produção dos alimentos);
* Nosso corpo (higiene nossa e dos alimentos);
* Importância dos nutrientes para o nosso organismo.



ARTES:

* Artes com material reciclável;
* Fantoche dos alimentos;
* Desenhos com interferência e sem interferência;
* Atividades com papel amassado;
* Apresentar obras de pintores (ex.: Salvador Dali, Tarsila do Amaral, Cézanne), conversando com as crianças sobre os estilos, as cores, as formas. Apresentar o pintor Archiboldo Giuseppe que utilizou frutas, legumes, verduras e flores na construção de suas obras;
* Disponibilizar frutas, legumes e verduras para que as crianças as manipulem livremente;
* Massa de modelar;
* Confecção de painéis.




CULINÁRIA:

* Salada de frutas e legumes;
* Sucos;
* Receitas saudáveis.



TRABALHO COM OS PAIS:

* Participar mandando frutas e legumes;
* Pesquisa enviadas para a casa;
* Envio de receitas saudáveis para a construção do livro de receitas.



PRODUTO FINAL:

* Cada criança levará para a casa um livro de recitas;
* Dramatização.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BELINK, Tatiana. A cesta da dona Maricota. São Paulo: Paulinas, 2005.
Revista Cozinha Prática. Publicação editada pela parceria Instituto do Coração e Edições Cozinha Saudável.


DICAS DE ATIVIDADES:

Atividades para serem realizadas durante o desenvolvimento do projeto:

– Roda da conversa, inicialmente com a apresentação dos alunos.
Questionar o que os alunos comeram no café da manhã e no almoço.
Na hora do lanche observar com os alunos o que está sendo servido. Na sala de aula elencar o que foi consumido
– Retomar os produtos consumidos no dia anterior e pedir que os alunos copiem as palavras escritas pela professora e fazer a leitura coletiva.
– Organizar com os alunos uma pesquisa com os pais, sobre o que os alunos comerão no dia seguinte (inclusive : balas, doces, refrigerantes, sucos …)
– Comparar as pesquisas e quantificar os iguais.
Numa roda da conversa, mostrar para os alunos a importância de se alimentar com produtos naturais ; frutas, legumes e sucos.
– Usando ainda a pesquisa separar o saudável do não saudável. Os alunos farão o registro da relação
– O dia será destinado ao “ pão com manteiga”.
Lançar as perguntas ao grupo : De onde vem a manteiga ?
Onde é feito o pão ?
Procurar em jornais e revistas as letras que formam a palavra PADARIA e colar em espaços pré determinados.
– Elaborar um jogo da memória com frutas que serão xerocadas e pintadas pelos alunos.
Recortar e colar em cartolina.
– Deixar que os alunos manuseiem o jogo. Assim trabalhar : a forma das frutas, a cor, tamanho, o nome das mesmas.
– Identificação a primeira letra de nomes próprios ( alunos) com as frutas. Registrar.
– Lançar aos alunos questões que tragam cálculos, como : Tenho dois alunos que querem comer maça, mas só tenho uma maça. O que devo fazer ?
Separa as frutas de acordo com o sabor, frutas com caroço, grande, pequena.
– Trazer para o grupo os legumes.
O que encontramos na feira livre ?
Comentar a origem dos alimentos, o que trazem de benefícios para nossa saúde ( froça, crescimento, energia,…)
– Recortar e colar num mural alimentos encontrados na feira livre, divididos em frutas, legumes e verduras.
– Fazer em sala de aula, com a ajuda dos alunos um “ Cantinho da receita” fáceis de serem executadas.
– Transcrever receitas : salada de frutas, sucos naturais, vitaminas de frutas.
– Através da música : “ Feijão, feijão, feijão.,.” comentar na roda da conversa a importância desse alimento, colorir todas as letras F que aparecem na letra da música.
– Recortar de jornais e revistas letras F e colar numa folha.
– Em uma atividade com palitos de sorvete, papel cartão, fazer e colorir rostinhos : maça, feijão, cebola, cenoura,…
– Com os personagens criados, fazer uma história coletiva
– Com a história criada, fazer a dramatização com os personagens.
– Comentar na roda da conversa, se o grupo sabe como nasce o feijão, fazer uma experiência e ver as etapas do crescimento do feijão ( trabalhar : português e matemática com as anotações dos procedimentos)
– Numa atividade de movimentos, dramatizar o nascimento do feijão.
O professor através de uma história, orientará todas as etapas.
– Atividade “ Salada de letras”.
Será dado vários desenhos e seus respectivos nomes, porém com a primeira letra em posição incorreta para que os alunos coloque-as na posição correta.
– Atividade “ Dividindo minha merenda “
Criar situações que levem os alunos a dividir ( Atividade matemática )
– Com figuras geométricas previamente desenhadas, pedir aos alunos que colem por exemplo : Dentro do círculo um feijão,dentro do triângulo, muitos grãos de arroz e assim sucessivamente.
– Por agrupamento, ligar as frutas ao numeral correspondente.
– Iniciar o fechamento do projeto com um dia de brincadeiras : dança da maça, a mordida na fruta pendurada.
– Exposição dos trabalhos com a presença dos alunos, para explicação dos painéis.

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Visite a seção como fazer, para aprender as ferramentas da internet usadas no Grupo
http://professoressolidarios.blogspot.com/2011/04/como-fazer-para.html

quinta-feira, 15 de março de 2012




PROJETO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSOES

Os segredos da motivação

"As pessoas dizem freqüentemente
que a motivação não dura.
Bem, nem o banho –
e é por isso que ele é recomendado diariamente."
( Zig Ziglar )


Público Alvo: Professores de Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental (Zona urbana e rural)

Formadora: Ana Lucia de Souza Silva

e-mail: aninha_souza_silva@hotmail.com blog: http://trakkinnas.blogspot.com/

Data: 06 e 07/07/2011

I-Objetivos:
-Revisitar as concepções teóricas que norteiam a prática pedagógica proposta na LDB vigente e no Projeto Educativo;
-Compreender o conceito de motivação no contexto pedagógico: ensino e aprendizagem;
-Conhecer ou reconhecer os diversos recursos didáticos existentes na Unidade de Ensino: livros de literatura infantil, laboratório de informática, recursos para contar histórias (aventais, tapetes, fantoches, etc.), Jogos, etc.;
-Usar os recursos didáticos existentes na Unidade de Ensino, com eficiência, de forma a motivar os alunos a aprender;
-Descobrir outras formas para motivar os alunos a participarem das atividades escolares, a despeito da realidade em que vivem;
- Planejar as atividades didáticas motivadoras, decorrentes das concepções previstas no projeto pedagógico.

II- Conteúdos
• Motivação: ensino e aprendizagem;
• Motivação extrínseca: aspecto da organização do trabalho do Professor;
• Uso dos recursos didáticos disponíveis para propiciar boas situações de ensino e aprendizagem;
• Conhecendo outros recursos;
• Motivação para ler e escrever.

III- Metodologia
Metodologia de Resolução de Problemas

IV- Atividades
1. Como respondemos, com nosso corpo, a determinadas situações do cotidiano?
2. Roda de Leitura: Formigadinha
3. Leitura Compartilhada: A importância da motivação no processo de aprendizagem
4. Como se dá a rotina na sala de aula, como são planejadas as atividades e que recursos didáticos são mais utilizados?
5. Diferentes formas de organização do trabalho didático;
6. Atividades de simulação:
• Roda de leitura;
• Laboratório de informática;
• Aventais de histórias;
• Tapetes de histórias;
• Fantoches;
• Jogos.
7.Trabalhando com motivação, imaginação e sucata
V- Recursos Didáticos

VII- Bibliografia

VIX- Anexos
“Para se sentir motivado, você tem não só que gostar daquilo que faz, mas também ver significado naquilo que faz e acreditar que aquilo é importante.” (Roberto Coda, professor de RH da FCA-USP)
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Sandra Vaz de Lima
Publicado em: 25/02/2008(http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-da-motivacao-no-processo-de-aprendizagem-341600.html)

O processo de aprendizagem é pessoal, sendo resultado de construção e experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras. Dessa forma a aprendizagem numa perspectiva cognitivo-construtivista é como uma construção pessoal resultante de um processo experimental, interior à pessoa e que se manifesta por uma modificação de comportamento.
Ao aprender o sujeito acrescenta aos conhecimentos que possui novos conhecimentos, fazendo ligações àqueles já existentes. E durante o seu trajeto educativo tem a possibilidade de adquirir uma estrutura cognitiva clara, estável e organizada de forma adequada, tendo a vantagem de poder consolidar conhecimentos novos, complementares e relacionados de alguma forma.
O principal objetivo da educação é o de levar o aluno, com certo nível inicial, a atingir um determinado nível final. Se conseguir fazer com que o aluno passe de um nível para outro, então terá registrado um processo de aprendizagem.
Cabe aos educadores proporcionar situações de interação tais, que despertem no educando motivação para interação com o objeto do conhecimento, com seus colegas e com os próprios professores.
Porque, mesmo que a aprendizagem ocorra na intimidade do sujeito, o processo de construção do conhecimento dá-se na diversidade e na qualidade das suas interações.
Por isso a ação educativa da escola deve propiciar ao aluno oportunidades para que esse seja induzido a um esforço intencional, visando resultados esperados e compreendidos.


DESENVOLVIMENTO

A aprendizagem está envolvida em múltiplos fatores, que se implicam mutuamente e que embora possamos analisá-los separadamente, fazem parte de um todo que depende, quer na sua natureza, quer na sua qualidade, de uma série de condições internas e externas ao sujeito.

No entanto, para a Psicologia, o conceito de aprendizagem não é tão simples assim. Há diversas possibilidades de aprendizagem, ou seja, há diversos fatores que nos leva a aprender um comportamento que anteriormente não apresentávamos um crescimento físico, descobertas, tentativas e erros, ensino, etc. (BOCK, 1999, p. 114)

A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.
De acordo com Bock (1999, p. 117), o processo de organização das informações e de integração do material à estrutura cognitiva é o que os cognitivistas denominam aprendizagem.
A abordagem cognitivista diferencia a aprendizagem mecânica da aprendizagem significativa.
Bock (1999, p. 117) destaca que a aprendizagem mecânica refere-se à aprendizagem de novas informações com pouca ou nenhuma associação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva.
Já a aprendizagem significativa, segundo a autora, processa-se quando um novo conteúdo (idéias ou informações) relaciona-se com conceitos relevantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo assim assimilado.
É necessário refletir que cada indivíduo apresenta um conjunto de estratégias cognitivas que mobilizam o processo de aprendizagem. Em outras palavras, cada pessoa aprende a seu modo, estilo e ritmo. Embora haja discordâncias entre os estudiosos, estes são quatro categorias representativas dos estilos de aprendizagem.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

No nível social podemos considerar a aprendizagem como um dos pólos do par ensino-aprendizagem, cuja síntese constitui o processo educativo. Tal processo compreende todos os comportamentos dedicados à transmissão da cultura, inclusive os objetivados como instituições que, específica (escola) ou secundariamente (família), promovem a educação. Através dela o sujeito histórico exercita, usa utensílios, fabrica e reza segundo a modalidade própria de seu grupo de pertencimento. (PAÍN, 1985, p. 16)

Assim, na concepção vygotskyana, o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala.
Segundo Vygotsky (1993 p.44), uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana.
Vygotsky (1991 p. 101) diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volutiva.

Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do individuo com o mundo está sempre medida pelo outro. Não há como aprender e apreender o mundo se não tivermos o ouro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o mundo a nossa volta. Veja bem, Vygotsky defende a idéia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando conforme o tempo passa ou recebemos influência externa. (BOCK, 1999, p. 124)

Com isso entende-se que o desenvolvimento do individuo é um processo que se dá de fora para dentro, sendo que o meio influencia o processo de ensino-aprendizagem.

Segundo a concepção de Vygoysky se a aprendizagem está em função não só da comunicação, mas também do nível de desenvolvimento alcançado, adquire então relevo especial – além da análise do processo de comunicação – análise do modo como o sujeito constrói os conceitos comunicados e, portanto, a análise qualitativa das “estratégias”, dos erros, do processo de generalização. Trata-se de compreender como funcionam esses mecanismos mentais que permitem a construção dos conceitos e que se modificam em função do desenvolvimento. (VYGOSTSKY, 1991, p. 2)

Pode-se afirmar que a aprendizagem acontece por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação. Assim, para aprender é imprescindível “poder” fazê-lo, o que faz referência às capacidades, aos conhecimentos, às estratégias e às destrezas necessárias, para isso é necessário “querer” fazê-lo, ter a disposição, a intenção e a motivação suficientes.
Para ter bons resultados acadêmicos, os alunos necessitam de colocar tanta voluntariedade como habilidade, o que conduz à necessidade de integrar tanto os aspectos cognitivos como os motivacionais,
A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento.
A autora Bock (1999, p. 120) destaca que a motivação continua sendo um complexo tema para a Psicologia e, particularmente, para as teorias de aprendizagem e ensino.
A motivação é um fator que deve ser equacionado no contexto da educação, ciência e tecnologia, tendo grande importância na análise do processo educativo.
A motivação apresenta-se como o aspecto dinâmico da ação: é o que leva o sujeito a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação, a orientá-la em função de certos objetivos, a decidir a sua prossecução e o seu termo

A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. Na motivação está também incluído o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade. (BOCK, 1999, p. 121)

Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades.
Ao sentir-se motivado o individuo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto.
Bock (1999, p. 121) também afirma que a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno “fique a fim” de aprender.
Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos a este nível.
Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta, como modo de privilegiar seus interesses.
Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.
Bock, cita algumas sugestões de como criar interesses:

1. Propiciando a descoberta. Bruner é defensor desta proposta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir.
2. desenvolver nos alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o desejo mais duradouro de saber, de querer saber sempre. Desejar saber deve passar a ser um estilo de vida. Essa atitude pode ser desenvolvida com atividades muito simples, que começam pelo incentivo á observação da realidade próxima ao aluno – sua vida cotidiana - , os objetos que fazem parte de seu mundo físico e social. Essas observações sistematizadas vão gerar duvidas (por que as coisas são como são?) e aí é preciso investigar, descobrir.
3. Falar ao sempre numa linguagem acessível, de fácil compreensão.
4. Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Tarefas muito difíceis, que geram fracasso, e tarefas fáceis, que não desafiam, levam à perda do interesse. O aluno não “fica a fim”.
5. Compreender a utilidade do que se está aprendendo é também fundamental. Não é difícil para o professor estar sempre retomando em suas aulas a importância e utilidade que o conhecimento tem e poderá ter para o aluno. Somos sempre “ a fim” de aprender coisas que são úteis e têm sentido para nossa vida. (BOCK, 1999, p. 122)

O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender.
Ao estimular o aluno, o educador desafia-o sempre, para ele, aprendizagem é também motivação, onde os motivos provocam o interesse para aquilo que vai ser aprendido.
É fundamental que o aluno queira dominar alguma competência. O desejo de realização é a própria motivação, assim o professor deve fornecer sempre ao aluno o conhecimento de seus avanços, captando a atenção do aluno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.
A estrutura cognitiva do aluno tem que ser levada em conta no processo de aprendizagem. Os conhecimentos que o aluno apresenta e que correspondem a um percurso de aprendizagem contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos conhecimentos.
São os conhecimentos que o aluno já possui que influenciam o comportamento do aluno em cada momento, uma vez que disponibiliza os recursos para a aptidão.
É necessário refletir sobre o que é o conhecimento e perceber que é algo de complexo que deve ser entendido como um processo de construção e não como um espelho que reflete a realidade exterior.
O professor deve utilizar as estratégias que permitam ao aluno integrar conhecimentos novos, utilizando para tal métodos adequados e um currículo bem estruturado, não esquecendo do papel fundamental que a motivação apresenta neste processo.
As técnicas de incentivo que buscam os motivos para o aluno se tornar motivado, proporcionam uma aula mais efetiva por parte do docente, pois ensinar está relacionado à comunicação.
O ensino só tem sentido quando implica na aprendizagem, por isso é necessário conhecer como o professor ensina e entender como o aluno aprende, só assim o processo educativo poderá acontecer e o aluno conseguirá aprender a pensar, a sentir e a agir.
Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas inerentes até se sentir satisfeito.

REFERÊNCIAS

BOCK, Ana M. Bahia (org). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. 3ª edição. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989

LURIA; LEONTIEV; VYGOTSKY e outros. Psicologia e Pedagogia: Bases Psicológicas da Aprendizagem e do Desenvolvimento. São Paulo: Moraes, 1991.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno
Thais Romanelli
As principais pesquisas em Educação do mundo mostram que um bom professor é capaz fazer qualquer aluno aprender e ainda é capaz de potencializar seus estudantes. O professor é o principal responsável pelo sucesso da aprendizagem e sua atuação em sala é determinante para o desempenho dos alunos. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", consta no levantamento "Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo", realizado pela consultoria McKinsey.

"Não existe educação de qualidade sem o bom professor. O professor é o profissional mais estratégico para uma boa aprendizagem, é a peça chave e por isso precisa estar apto para transmitir o conteúdo de forma adequada", diz a secretária de Educação Básica do ME, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva.

Aptidão para ensinar a matéria não depende apenas do domínio do conteúdo. O saber é importante, mas há inúmeros pontos que fazem do professor, um profissional de qualidade. Para identificá-los ...adequadamente é preciso estabelecer alguns critérios:
1. O bom professor tem uma formação de qualidade
O que é uma formação de qualidade? Não é apenas dominar o conteúdo que será ensinado, mas saber a melhor maneira de passar esse conteúdo. Foi-se o tempo em que escrever a matéria na lousa e pedir para os alunos copiarem significava algo. Hoje, sabe-se que o bom professor precisa dominar as técnicas de ensino, a didática. Saberes relacionados a tecnologias no ensino também são interessantes. É importante que a formação dos professores não tenha se limitado a dados e disciplinas teóricas. Antes de mais nada, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, a formação pedagógica (os conteúdos da docência). Isso é, aliás, reiterado pela pesquisa "Professores do Brasil: impasses e desafios", promovida pela UNESCO em 2008.

Outro ponto importante é o início da carreira. Um bom professor deve ter tido contato com outro bom professor. Deve ter feito um estágio e ter sido monitorado durante um período. Depois, ao começar a lecionar, deve ter sido orientado permanentemente. "É essencial uma boa formação inicial, uma carreira com prática orientada, supervisionada por gestores e professores mais experientes", diz Maria do Pilar Lacerda. "O período probatório deve servir não apenas para avaliá-lo, mas principalmente ser encarado como um momento de adaptação e conhecimento da prática, que sem dúvida é o espaço mais formador".

O problema é que nem todo professor tem formação universitária. A pesquisa da Unesco mostra que, na educação infantil, menos da metade dos que exercem as funções docentes (45,7%) cursaram o nível superior. Já entre a 5ª e a 8ª serie, o percentual sobe para 85,5%. No ensino médio, a realidade melhora: 95,4% dos docentes completaram o nível superior.
2. O bom professor não pára de estudar
A ininterrupta formação do professor é um dos fatores essenciais para se ter um professor de qualidade. "É importante ter interesse em novas metodologias, estar sempre atualizado e buscar a própria superação. Isso contribui muito para a formação de bons profissionais", diz Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni (Colegio de Aplicacao da Universidade Federal de Viçosa), melhor escola publica no Enem 2008.

Constituída por atividades que têm como objetivo a construção e a socialização de conhecimentos, a formação continuada vem fazendo parte cada vez mais das perspectivas dos profissionais de educação, que priorizam tanto a formação como cidadão, quanto como docente. "A oportunidade de desenvolver o conhecimento por meio de uma formação que seja contínua é direito de todo professor e contribui muito para sua superação", completa a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda.

Na prática isso acontece pouco. Segundo dados do último Censo de Profissionais do Magistério da Educação Básica, feito em 2003, apenas 45% dos professores participaram de alguma atividade extracurricular ou curso, presencial semipresencial ou à distância nos dois anos anteriores.

Para agravar ainda mais a situação, o consumo cultural por parte dos docentes é extremamente restrito - mesmo sendo importantes mediadores na transmissão de cultura para os alunos. Pesquisa que traça o perfil do professor brasileiro, promovida pela UNESCO, em 2004, revelou que cerca de 40% dos profissionais entrevistados nunca haviam assistido a uma peça de teatro, 25% jamais tinham ido ao cinema e, por fim, 45% não conheciam um museu ou foram somente uma vez.
3. O bom professor é didático
Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.

"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.

Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.
4. O bom professor motiva e inspira seus alunos
"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.
5. O bom professor entra na realidade do aluno
Para que o aluno se identifique com o professor, é preciso que este conheça sua realidade. "Reconhecer o que é infância, adolescência, respeitar as fases de amadurecimento, identificar diferenças e conhecer o processo cultural nos quais os jovens se envolvem são itens importantes, já que a relação entre professor e aluno inevitavelmente compreende um choque de gerações, valores e culturas", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda.

Conhecer e imergir na realidade dos alunos é uma característica importantíssima que o professor de qualidade deve apresentar, já que isso representa não apenas uma aproximação entre as duas partes, como um acesso mais fácil e uma adaptação de postura, quando necessário.
6. O bom professor estimula a curiosidade
A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.

"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.
7. O bom professor está disponível
Limitar-se à grade curricular é o pior erro que um professor pode cometer. Além de não motivar os alunos e restringir a relação exclusivamente ao âmbito profissional, sem afetividade, o próprio professor sai perdendo, já que os alunos, apesar de estarem na posição de aprendizes, muitas vezes também têm muito a oferecer.

"Criar uma parceria com o aluno, na qual os dois aprendam, estejam abertos a críticas e dispostos a crescer e melhorar é outro fator totalmente determinante no aprendizado dos estudantes. O professor não pode ter uma sensação de auto-suficiência, ao contrario, o conhecimento dele deve ser construído em parceria com o aluno e vice-e-versa, assim, está em constante formação", explica Cataria Greco.
8. O bom professor é valorizado
Assim como os alunos, os professores também precisam ser estimulados. Melhores salários, cargas horárias justas e até mesmo bonificações periódicas são alguns recursos que os gestores das escolas podem utilizar para gratificar os docentes e fazer com que eles se sintam valorizados, o que sem dúvida reflete em seu desempenho em sala de aula.

Conhecer as ações que a escola do seu filho promove para que seus profissionais se sintam motivados é outra maneira de acompanhar de perto a realidade dos professores. Docentes que trabalham em condições corretas consequentemente conseguem transmitir o conteúdo de forma produtiva aos alunos.
9. Como identificar o bom professor
Todos os itens a cima formam um conjunto de atributos que bons professores apresentam. Ser crítico quanto a isso é a melhor forma de verificar a qualidade da escola do seu filho e se os professores têm condições de contribuir para boa aprendizagem de seus alunos. "Isso só acontece de forma adequada quando há uma troca positiva entre o aluno e o professor, o que só é possível com bons profissionais, que posteriormente podem estimular os alunos e assim sucessivamente", explica a orientadora educacional Cataria Greco.

Além da formação, o determinante é a atitude diante dos alunos. "A principal característica que um professor de qualidade apresenta é a maneira de conduzir a curiosidade e as dúvidas de cada aluno", diz Maria do Pilar. Catarina completa, "um bom professor potencializa um bom aluno e vice-e-versa", Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-504747.shtml

OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
• desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
• descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
• estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
• estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de
vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
• observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes
que contribuam para sua conservação;
• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos,
desejos e necessidades;
• utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
• conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

O PAPEL DO JOGO NA APRENDIZAGEM
Dra Adriana Oliveira Lima

O jogo exerce uma fascinação sobre as pessoas que lutam pela vitória, procuram entender seus mecanismos ou simplesmente divertem-se. Em todas as culturas os jogos estão presentes, quer nos grandes espaços, quer nas manipulações de peças em pequenos tabuleiros. Podem estar ligados ao canto, à poesia, às mímicas ou a instrumentos como bolas e armas.
Os gregos chegaram ao ápice do fascínio pelo jogo, com os Jogos Olímpicos, competições tão importantes que faziam as guerras serem suspensas.
Do ponto de vista da criança e dos jovens o jogo é o próprio esquema de assimilar do mundo - elas transformam tudo em jogos. Jean Piaget identifica em seus estudos pelo menos seis tipos diferentes de jogos. Assim, as escolas deveriam fazer do jogo o fundamento das metodologias de ensino para desta forma garantir aprendizagens relevantes e duradouras.
O jogo caracteriza-se pelo uso e manipulação das REGRAS (salvo os jogos simbólicos) e, nesse sentido, é fundamental na construção da moralidade. Mas é preciso saber usar os jogos, pois em cada idade o interesse da criança e do jovem varia, envolvendo-os em diferentes tipos de jogos.
O jogo: 1) Forma o pensamento lógico por meio de suas regras. 2) Forma o comportamento MORAL pela aquisição da regra. 3) Forma a atitude social pela convivência com o outro.
Neste contexto, TODOS OS JOGOS SÃO PEDAGÓGICOS, e as crianças deveriam jogar diariamente em suas escolas. Deveriam ter à disposição toda sorte de jogos que permitam a compreensão de certos conteúdos, que ajudem a sistematizar um conhecimento ou mesmo que simplesmente desenvolva suas capacidades mentais.
Entretanto, o material concreto não possui uma magia em si. Não é a “coisa” que em si resolve os problemas de aprendizagem. O tônus envolvido, a teoria dos jogos (alcançar o que empolga a criança em cada etapa do seu desenvolvimento) terá vital importância. Podemos visitar mil museus e continuarmos na mesma ignorância, enquanto um objeto simples pode tornar-se um grande instrumento de conhecimento dependendo do condutor do processo de aprendizagem.
http://adrianaoliveiralima.blogspot.com/search/label/jogos%20pedag%C3%B3gicos

Por que ler histórias para crianças?
Em primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos e seus desejos. Na escuta das histórias e “causos”, as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de conta” tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que de forma sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado e de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção na narrativa lida.
Por isso, é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: cadê o porquinho? Quem é esse aqui? O que a menina está fazendo? Como a mãe faz quando está brava?
Essa prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.


Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:
Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
1. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
2. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
3. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
4. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
5. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
6. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.

Fonte: Fundação Itaú Social - Projeto Ler Faz Crescer


http://www.casadocontadordehistorias.org.br/04.htm
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida. A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho. Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz:
“Botei, botei, botei!"
Até o coelho se assustou e ficou com as orelhas em pé. A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo. Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia comê-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e se quebrar. O coelho, que estava ao seu lado, disse-lhe:
“E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz."
“A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas."
Ela pensou um pouco e exclamou:
“Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha-carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças."
Saltitando e feliz, o coelho dizia:
“Eu também vou ajudar a pintar.”
Assim dito, assim feito. A galinha-carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e, junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados, outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.
Conto Lituano de Nijole Jankute.
Tradução livre de Olga Prokopowit.


Brincadeiras
Era uma vez
Escolha um objeto pequeno, que vai passar de um participante para o outro (pode ser uma bolinha ou uma caneta, por exemplo). Tirem na sorte quem vai ficar com o objeto. O sorteado deve olhar pela janela e escolher um personagem para começar uma história. Ele pode dizer algo como "Era uma vez um menino" e aí passa o objeto para quem quiser. O escolhido tem de continuar a história, acrescentando algo que está vendo na paisagem. Se ele viu um cachorro, por exemplo, pode dizer "Era uma vez um menino, que encontrou seu cachorro, o Rex". A brincadeira continua até alguém achar um final engraçado para a história.
Hora do show
Tirem na sorte quem será o primeiro a pensar numa palavra que faça parte de uma música, como por exemplo, "coração". O participante que cantar qualquer música com essa palavra ganha um ponto. Se alguém cantar exatamente a música que o jogador inicial pensou, ganha cinco pontos. A brincadeira segue até que todos os jogadores tenham sugerido ao menos uma palavra. Vence quem somar mais pontos!
Sentinela
Sorteiem um participante para começar o jogo. Ele vai olhar ao redor, escolher algum elemento e dizer, por exemplo, "Eu sou o sentinela e vi um bicho voador". Cada jogador pode fazer uma pergunta para tentar descobrir o que o amigo viu e ele só pode responder com "sim" ou "não". Quem acertar primeiro será o próximo sentinela e vai propor um novo desafio.
Bingo da paisagem
Antes de sair de casa, chame os viajantes da família e façam uma lista com tudo que vocês imaginam que podem encontrar no caminho, detalhando ao máximo as informações (árvores grandes, flores amarelas, flores brancas, casas de madeira, vacas, cachorros, carros azuis, por exemplo). Peça para cada um fazer uma cópia da lista e levar no bolso, junto com um lápis. No caminho, todos ficam com suas listas e quem avistar qualquer item primeiro diz o que viu e marca 10 pontos. Vence quem tiver mais pontos no final da viagem.
Quem sou eu
Coloque em um saquinho ou envelope várias fotos de personagens ou pessoas famosas recortadas de revistas. Um viajante fecha os olhos, sorteia um recorte e mostra a imagem aos amigos, sem olhar. Ele vai perguntar "Quem eu sou?" e cada jogador dá uma pista, dizendo, por exemplo, "Você é um cachorro", "Seu dono é um rato", e assim por diante, até a pessoa descobrir o personagem que sorteou e aí escolher quem será o próximo a fazer o sorteio.
Letra Proibida
Tirem a sorte para saber quem será o primeiro jogador a escolher uma letra proibida. Ele anuncia a letra para todos e faz uma pergunta para cada jogador, que deve responder sem usar a letra proibida. Quem falar qualquer palavra com a letra proibida sai da brincadeira. Depois que todos responderem, outro jogador escolhe outra letra e o jogo continua, até sobrar só o campeão.
Lista de compras
Tirem a sorte para saber quem será o primeiro jogador a escolher uma letra proibida. Ele anuncia a letra para todos e faz uma pergunta para cada jogador, que deve responder sem usar a letra proibida. Quem falar qualquer palavra com a letra proibida sai da brincadeira. Depois que todos responderem, outro jogador escolhe outra letra e o jogo continua, até sobrar só o campeão.
Mala cheia
O primeiro participante diz "Vou fazer uma viagem e levar um papel". O próximo jogador tem de continuar a frase, acrescentando um objeto cujo nome comece coma última letra do anterior, por exemplo, "Vou fazer uma viagem e levar um papel e um livro". O jogo segue até alguém não conseguir achar a palavra certa. Quem errar sai da brincadeira e o próximo recomeça, com outro objeto.
Mais de 50 brincadeiras para alfabetizar
• Jogo dos 07 erros
• 01 - A prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.
• 02 - A prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachorro). A criança deve achar esses 7 erros.
• 03 - A prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
• 04 - A prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
• 05 - A prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
• 06 - A prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
• 07 - A prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
• 08 - A profª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
• Caça palavras
• 01 - A prof.ª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
• 02 - A prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
• 03 - A prof.ª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
• Jogo da Memória
• 01- O par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
• 02 - O par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
• 03 - O par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
• Cruzadinha
• 01- A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
• 02 - A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
• 03 - A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
• Bindo das Letras - As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
• Bingo de palavras - as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
• Bingo de iniciais - a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
• Bingo de letras variadas - as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
• Quebra Cabeça de rótulos - A profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
• Dominó de palavras - em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
• Ache o estranho - a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
• Procure seu irmão 1 - os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
• Procure seu irmão 2 - os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
• Jogo do alfabeto - Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra;- organizar em ordem alfabética;- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela;- formar frases com a palavra escolhida;- formar palavras com o alfabeto móvel;- contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; - montar histórias com as palavras formadas;- montar o nome dos colegas da sala;- montar os nomes dos componentes do grupo.
• Pares de Palavras - Objetivo: utilizar palavras do dicionário. Destreza predominante: expressão oral Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
• Formando palavras - Número de jogadores: 4 por grupo.Material: 50 cartões diferentes (frente e verso).Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo:- com o desenho da frente dos cartões; - com o número de letras das palavras constantes dos cartões; - com o número de sílabas das palavras dos cartões; - com a letra inicial;
• Treino de rimas - Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
• Treino de aliterações - Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
• Treino de consciência de palavras - Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
• Quantas sílabas tem? A professora fala uma palavra e o aluno “bate palma(s)” de acordo com o número de sílabas.
• Qual é a palavra? A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
• Lá vai a barquinha carregadinha de... A professora fala uma LETRA (ou sílaba) e as crianças escolhem as palavras. Ex.: frutas iniciadas com M - maçã, morango, melão, etc...
• Adivinhando a palavra - O professor fala uma palavra omitindo a sílaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)
• Quantas sílabas tem a palavra? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
• Descoberta de palavras com o mesmo sentido - Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem: • O médico trata dos doentes • O doutor trata dos doentes. Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como: • Bonita, bela; • Malvado, mau; • Rapaz; moço • Bebê; neném; • Saboroso; gostoso...
• Descoberta de palavras com mais de um significado - Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
• Respondendo a perguntas engraçadas - Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:• a asa do bule tem penas? • O pé da mesa usa meia? • A casa do botão tem telhado?
• Escrita com música - 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
• Conversa por escrito - 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
• Interpretando por escrito - 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.
• Brincando com as cores - 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
• Compondo um belo texto-poema - 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
• Cinema imaginário - 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)
• Criação de um país imaginário - 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
• “ Se eu fosse ...” - 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
• Jogo do segredo (telefone sem fio) - Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial.
• Jogo de formação de frases - Montagem: faça várias cartelas em cores diferenciadas, contendo: os substantivos, ações, conectivos e pontuação, separadamente. (ex: substantivos em rosa, conectivos em azul, etc.). Como jogar: a professora entrega a uma dupla de alunos cartelas contendo palavras, vogais e pontuação embaralhadas. Em seguida, pede a ela que forme as frases corretamente. Em outro momento, pergunta-lhe se é possível trocar elementos frasais com as demais duplas. Assim, os alunos treinam, de maneira lúdica, a comparação entre frases e entre elementos que estruturam uma frase, sem preocupar-se com nomenclatura. Em momento algum, a professora comenta a divisão de cores dos elementos. Ela deixa o aluno descobrir as diferenciações, instigando-o a reparar as diferenças. Outra forma de brincar é fazer com que uma criança monte a frase e a outra a leia em voz alta.
Créditos: Aprendendo com a tia Célia. In, http://pragentemiuda.blogspot.com/2011/02/mais-de-50-brincadeiras-para.html




FORMAÇÃO E PROFESSORES: ADORO ESTE TRABALHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA
JORNADA PEDAGÓGICA
OS SEGREDOS DA MOTIVAÇÃO
EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AGENDA DE ATIVIDADES

Manhã

1. Qual a importância do movimento na vida de vocês?
2. Musica: Vem pra Roda:
3. “Lembrar com o corpo” como respondem a determinadas situações cotidianas:
• Quando uma conversa está muito chata, comprida, como é o movimento do nosso corpo?
• Quando estamos bravos?
• Quando uma aula, ou palestra, está desinteressante, que movimentos nosso corpo tende a fazer?
• Se alguma coisa muito boa aconteceu?
• Se estamos tristes, deprimidos?
• Se estamos com medo? Apavorados?



Quais expressões faciais utilizam para se comunicar.?
Vocês podem se lembrar do olhar da mãe brava quando a criança faz alguma coisa errada na frente dos outros?



E um olhar sedutor, de quem quer conquistar alguém?
Que expressões fazemos quando estamos com medo?
Felizes? Eufóricos? Bravos? Furiosos? etc.


4. Segurando as extremidades de cada uma das cordas, a dupla ficará ligada por elas e começará a se movimentar ao som de uma valsa



5. Que tipo de atividades e recursos materiais existentes na Escola vocês utilizam para o desenvolvimento da expressividade, do equilíbrio e da coordenação?



6. Listem de memória, as ações realizadas pelas crianças de 0 a 6 anos no dia-a-dia na instituição. Podem ser ações informais, que executam todos os dias, ou mais formais, esperadas, dentro de atividades propostas pelos professores.


7. Exposição:
O corpo e o movimento da criança de zero a seis anos
(revistando as concepções vigentes no sistema educacional brasileiro)


8. Roda de leitura: Formigadinha


9. Análise e discussão


OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
• desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
• descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
• estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
• estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
• observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
• utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
• conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.



Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.



10. Leitura compartilhada
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Sandra Vaz de Lima




Tarde


1. A viagem e o abraço

2.Roda de leitura

3. Escrever em uma folha solta de papel sulfite quatro atividades que já foram realizadas com as crianças com as quais cada um trabalha, sendo duas consideradas pelo professor como bem sucedidas e duas, ao contrário, consideradas mal sucedidas.

• Por que você acha que essas atividades foram boas? E por que você acha que foram ruins? Como você identifica que essas atividades foram bem ou mal sucedidas? Quais são os critérios que você utiliza para avaliá-las desta forma? O que falta às atividades mal sucedidas?

Analisem os seguintes pontos:

• Qual o objetivo da atividade? Qual o desafio que ela propõe para a criança?

• Que providências foram tomadas previamente para que a atividade fosse realizada? Quais as instruções dadas para sua
realização? As instruções foram bem formuladas? Que materiais foram usados? Esses
materiais utilizados foram adequados?


4. Leitura Compartilhada: Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno
Thais Romanelli


5- Qual a importância do jogo na aprendizagem?Quais são os jogos disponíveis na Escola? Como são utilizados?


O PAPEL DO JOGO NA APRENDIZAGEM
Dra Adriana Oliveira Lima



O jogo exerce uma fascinação sobre as pessoas que lutam pela vitória, procuram entender seus mecanismos ou simplesmente divertem-se. Em todas as culturas os jogos estão presentes, quer nos grandes espaços, quer nas manipulações de peças em pequenos tabuleiros. Podem estar ligados ao canto, à poesia, às mímicas ou a instrumentos como bolas e armas.
Os gregos chegaram ao ápice do fascínio pelo jogo, com os Jogos Olímpicos, competições tão importantes que faziam as guerras serem suspensas.
Do ponto de vista da criança e dos jovens o jogo é o próprio esquema de assimilar do mundo - elas transformam tudo em jogos. Jean Piaget identifica em seus estudos pelo menos seis tipos diferentes de jogos. Assim, as escolas deveriam fazer do jogo o fundamento das metodologias de ensino para desta forma garantir aprendizagens relevantes e duradouras.
O jogo caracteriza-se pelo uso e manipulação das REGRAS (salvo os jogos simbólicos) e, nesse sentido, é fundamental na construção da moralidade. Mas é preciso saber usar os jogos, pois em cada idade o interesse da criança e do jovem varia, envolvendo-os em diferentes tipos de jogos.
O jogo: 1) Forma o pensamento lógico por meio de suas regras. 2) Forma o comportamento MORAL pela aquisição da regra. 3) Forma a atitude social pela convivência com o outro.
Neste contexto, TODOS OS JOGOS SÃO PEDAGÓGICOS, e as crianças deveriam jogar diariamente em suas escolas. Deveriam ter à disposição toda sorte de jogos que permitam a compreensão de certos conteúdos, que ajudem a sistematizar um conhecimento ou mesmo que simplesmente desenvolva suas capacidades mentais.
Entretanto, o material concreto não possui uma magia em si. Não é a “coisa” que em si resolve os problemas de aprendizagem. O tônus envolvido, a teoria dos jogos (alcançar o que empolga a criança em cada etapa do seu desenvolvimento) terá vital importância. Podemos visitar mil museus e continuarmos na mesma ignorância, enquanto um objeto simples pode tornar-se um grande instrumento de conhecimento dependendo do condutor do processo de aprendizagem.


http://adrianaoliveiralima.blogspot.com/search/label/jogos%20pedag%C3%B3gicos



6. O que vocês entendem por contar historias, ler histórias, rodas de leitura, rodada de biblioteca, ciranda de

livros, circulo do livro, etc?


Por que ler histórias para crianças?
Em primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos e seus desejos. Na escuta das histórias e “causos”, as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de conta” tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que de forma sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado e de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção na narrativa lida.
Por isso, é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: cadê o porquinho? Quem é esse aqui? O que a menina está fazendo? Como a mãe faz quando está brava?
Essa prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.


Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:

Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.

1. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.

2. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.

3. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.

4. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.

5. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.

6. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.


7. Que livros de literatura vocês dispõem na Escola e que recursos?




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domingo, 11 de março de 2012

formação de professores-Pilar, Paraiba

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I USO DOS NOVOS RECURSOS TECNOLÓGICOS EM SALA DE AULA
AGENDA PROGRAMADA
1. Dinâmica: casa, morador, terremoto;
2. Dança do cordão
3. Viagem por vários países;
4. Leitura Compartilhada: 
O professor do futuro; 
O estudante do futuro.
O Professor do Futuro
Gabriel Perissé "Para ensinarmos um aluno a inventar precisamos mostrar-lhe que ele já possui a capacidade de descobrir" (palavras do filósofo-poeta Gaston Bachelard). O professor, como os artistas, provoca o amor pelo conhecimento, um amor que já existia em nós, mas estava adormecido. O professor, como os profetas, desencadeia um processo de descoberta pessoal que, por sua vez, ativa nosso poder criador. Desencadear é retirar o cadeado. O professor liberta seu aluno. E os melhores alunos largam as mãos do mestre, depois de descobrir sua capacidade de andar sozinhos, de correr sozinhos, de voar mais alto. Muitos estudantes andam presos, e por isso deixam de andar. Estão paralisados pelo medo, pela falta de horizontes. Estão perplexos, olhando sem ver, ouvindo sem escutar, falando sem dizer, lendo sem entender, escrevendo sem pensar. Muitos estudantes estão na cadeia do desânimo, não sabem abrir caminhos com a força dos seus passos. Muitos estudantes são vítimas de uma reação em cadeia. Não agem, só reagem. Mal se defendem do mal. Passam de ano sem passar. Passam sem pensar. São passados para trás. Sem saber por que, e por quem. Passam mas não ficam. Ou passam e continuam presos ao passado. O professor do futuro (e do sempre) deve ensinar, no presente, não o método que passa (e até faz passar...), mas a alma que permanece. Deve ensinar, não a única resposta certa em meio à múltipla desescolha, mas a capacidade de cometer erros criativos, de ver que um fracasso, didaticamente, vale mil sucessos. Ensinar, não a opção correta, a única porteira pela qual a boiada passa, de cabeça baixa, para o matadouro, mas a coragem de pular no escuro (se for preciso), e com os olhos abertos. Transmitir, não o conhecimento mastigado, a ração, mas despertar no aluno a vontade de mastigar por conta própria, de usar a razão, de saborear conhecimentos tradicionais e inéditos. O professor do futuro ensina, não o caminho das pedras, mas o amor às pedras que existem em todos os caminhos. O verdadeiro professor é um inspirador. Suas aulas são poéticas, proféticas. Não hipnotizam, acordam. Não cansam, desafiam. Não anestesiam, fazem refletir. O professor inspira confiança, inspira o desejo de chegarmos a ser deuses. O professor do futuro torna o futuro mais real que a banal ilusão... desilusão que alguns chamam de realidade. Gabriel Perissé é autor dos livros "LER, PENSAR E ESCREVER" e o "LEITOR CRIATIVO"
Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/prof-fut.htm
O estudante do futuro
- Gabriel Perissé
O estudante do futuro é todo aquele que desenvolve a capacidade de descobrir, com entusiasmo crescente, novos aspectos da realidade. O estudante do futuro afasta de si o tédio, esta sensação imobilizadora. Porque o entediado não entende, e não consegue estender um dedo em direção ao conhecimento. O estudante do futuro considera tudo interessante porque ele mesmo se tornou uma pessoa interessada. O estudante do futuro é, por definição, adepto da estudiosidade, virtude de quem não precisa ser obrigado a mergulhar nos livros, a ouvir palestras, a assistir a filmes e peças de teatro com olhos (e ouvidos) de quem observa e absorve novas lições. Studium , em latim, é dedicação, gosto, amor. Studium fallens laborem : o verdadeiro trabalho de estudar é tão apaixonante que o estudante estudioso não sente o menor cansaço. O estudante do futuro larga as mãos do mestre que o ensinou a andar, pois descobriu que pode andar sozinho, correr veloz, voar mais alto. O estudante do futuro sabe que muitos colegas seus andam presos, não saem do lugar em que foram plantados, estão sem horizontes. Por isso, decidiu olhar com olhos de ver, ouvir com ouvidos de escutar, falar com palavras pensantes, ler com a ousadia da imaginação, escrever com idéias vivas. O estudante do futuro abre caminhos com a força dos seus passos. Não tem medo de errar, porque aprendeu que errar é mais do que humano, é humaníssimo, é condição para acertar com precisão, vencer com humildade, progredir com inteligência, opor-se à mediocridade, essa "amiga" que nos espera sempre de braços abertos. Aprender é ter a coragem de saltar para a luz, de olhos abertos. O estudante do futuro prefere a incômoda sensação de que não sabe, para, aprendendo, experimentar a deliciosa certeza de que ainda não sabia. O estudante do futuro deseja aprender, não apenas o caminho das pedras, mas a beleza das pedras que fazem existir todos os caminhos. Seu modo de ir à escola, de estar na faculdade, de freqüentar um curso qualquer, de participar de um congresso nada tem de escravo, de rotineiro. E ele exige professores que inspirem confiança, que lhe despertem a convicção de que é possível chegarmos a ser deuses. O estudante do futuro não perde tempo porque, estudando, não sente o tempo passar. O estudante do futuro já chegou lá.
Gabriel Perissé é autor dos livros "LER, PENSAR E ESCREVER" e o "LEITOR CRIATIVO"
Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/prof-fut.htm
5. Aula expositiva: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DOCENTE NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6. Roda de leitura
• Aquecimento:
• Desdobramento: Leitura do livro “O Olho da Menina”
7. Uso de recursos audiovisuais na sala de aula: slide
8. Trabalho em grupo: 20 dicas...
9. Usando o Pc para pesquisar: blogs
• Projeto carnaval;
• Projeto casa
10. Aula de arte, usando data show:
Ronda Infantil (1932), de Candido Portinari
Pieter Brueghel, Jogos de Criança, 1560
11. Planejamento de uma seqüência de aula utilizando recursos audiovisuais;
12. Avaliação
13. Dinâmica final
14. Avaliação
O estudante do futuro - Gabriel Perissé O estudante do futuro é todo aquele que desenvolve a capacidade de descobrir, com entusiasmo crescente, novos aspectos da realidade. O estudante do futuro afasta de si o tédio, esta sensação imobilizadora. Porque o entediado não entende, e não consegue estender um dedo em direção ao conhecimento. O estudante do futuro considera tudo interessante porque ele mesmo se tornou uma pessoa interessada. O estudante do futuro é, por definição, adepto da estudiosidade, virtude de quem não precisa ser obrigado a mergulhar nos livros, a ouvir palestras, a assistir a filmes e peças de teatro com olhos (e ouvidos) de quem observa e absorve novas lições. Studium , em latim, é dedicação, gosto, amor. Studium fallens laborem : o verdadeiro trabalho de estudar é tão apaixonante que o estudante estudioso não sente o menor cansaço. O estudante do futuro larga as mãos do mestre que o ensinou a andar, pois descobriu que pode andar sozinho, correr veloz, voar mais alto. O estudante do futuro sabe que muitos colegas seus andam presos, não saem do lugar em que foram plantados, estão sem horizontes. Por isso, decidiu olhar com olhos de ver, ouvir com ouvidos de escutar, falar com palavras pensantes, ler com a ousadia da imaginação, escrever com idéias vivas. O estudante do futuro abre caminhos com a força dos seus passos. Não tem medo de errar, porque aprendeu que errar é mais do que humano, é humaníssimo, é condição para acertar com precisão, vencer com humildade, progredir com inteligência, opor-se à mediocridade, essa "amiga" que nos espera sempre de braços abertos. Aprender é ter a coragem de saltar para a luz, de olhos abertos. O estudante do futuro prefere a incômoda sensação de que não sabe, para, aprendendo, experimentar a deliciosa certeza de que ainda não sabia. O estudante do futuro deseja aprender, não apenas o caminho das pedras, mas a beleza das pedras que fazem existir todos os caminhos. Seu modo de ir à escola, de estar na faculdade, de freqüentar um curso qualquer, de participar de um congresso nada tem de escravo, de rotineiro. E ele exige professores que inspirem confiança, que lhe despertem a convicção de que é possível chegarmos a ser deuses. O estudante do futuro não perde tempo porque, estudando, não sente o tempo passar. O estudante do futuro já chegou lá. Gabriel Perissé é autor dos livros "LER, PENSAR E ESCREVER" e o "LEITOR CRIATIVO" Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/prof-fut.htm http://www.correiocidadania.com.br 14.