arTeira trakkinna

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Carnaval; projeto didático para II Ciclo(Fund. I)




"Samba I" Gabriele Longobardi - Pintura em óleo sobre tela

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo





Projeto didático:
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô...o carnaval chegou

Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô...o carnaval chegou

Allah-la-ô (marcha/carnaval)
Haroldo Lobo
Composição: Haroldo Lobo e Nássara - 1941
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O Sol estava quente, queimou a nossa cara
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô...
Viemos do Egito
E muitas vezes nós tivemos que rezar
Allah, Allah, Allah, meu bom Allah
Mande água pro iôiô
Allah, meu bom Allah,
http://letras.terra.com.br/haroldo-lobo/691753/

Justificativa
Os alunos, desde cedo, se deparam, direta ou indiretamente, com situações carnavalescas. Seja através das chamadas midiáticas, como as do rádio e da TV, seja através de familiares e mesmo das próprias crianças, motivadas pelos adultos.
Carnaval é uma manifestação cultural popular
Assim sendo, se constitui num excelente objeto de conhecimento a ser desvendado. Em especial, por sua significância social e cultural, mas também porque permite múltiplas situações de integração de conteúdos e de interdisciplinaridade. Além disto, a esta momesca também pode suscitar diversos questionamentos a respeito de nossa ancestralidade africana. E como tal não pode ser dissociado das práticas escolares.
Publico Alvo
Alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental I

Objetivo Geral

Promover o estudo do carnaval como um conteúdo que levará os alunos a valorizarem a festa como um evento com fortes raízes na cultura africana.

Objetivos Específicos
• Conhecer a origem do carnaval;
• Ler e ouvir textos informativos, de cunho jornalístico e/ou científico, acerca do carnaval no Brasil;
• Buscar, nas Artes, na Literatura na História as relações entre os festejos de momo e a cultura afra brasileira;
• Estabelecer uma linha de tempo do surgimento do carnaval até os dias de hoje;
• Identificar as principais semelhanças e diferenças do carnaval nas mais diferentes regiões do Brasil, em especial Rio de Janeiro, Pernambuco e Salvador;
• Identificar as diversas expressões musicais presentes no carnaval brasileiro;
• Cantar e dançar músicas carnavalescas;
• Comparar canções, adereços e danças das mais diversas regiões brasileiras;
• Aprender a ler e escrever tendo como suporte as letras de musicas carnavalescas como marchinhas, sambas, frevo e axé, por exemplo;
• Conhecer obras de arte, e/ou seus artistas, que retratem o carnaval brasileiro (compositores, coreógrafos, cantores, cenógrafos, pintores, escultores, etc.);
• Socializar com os demais alunos da Escola informações acerca do carnaval no Brasil, através de textos, músicas (samba), fantasias, etc.
Conteúdos
• Origem do carnaval;
• Textos informativos (jornalístico) e cientifico acerca do carnaval;
• Festejos carnavalescos na Arte, na Literatura e na História;

• Musicam carnavalescas: marchinhas, sambas, frevo e axé;
• Principais danças carnavalescas;
• Compositores, coreógrafos, cantores, cenógrafos, pintores e escultores que fazem parte do universo carnavalesco brasileiro.

Atividades
• Conversas informais sobre o carnaval no mundo e no Brasil;
• Texto expositivo sobre a história do carnaval;
• Pesquisas sobre o carnaval do Brasil através de entrevistas com familiares, fotos, textos, etc.;
• Organizar uma linha de tempo do carnaval, do surgimento aos dias de hoje;
• Ler e contar histórias que abordem a temática carnaval;
• Leitura e escuta de textos informativos e científicos sobre o carnaval;
• Através de vídeos, pesquisa em TV, revistas, jornais, etc., ressaltar as diversas maneiras de comemorar o carnaval (Músicas, danças, mela-mela, ruas, blocos, bailes, concursos de fantasias, desfile de escolas de samba, etc.).
• Ouvir, decorar e cantar sambas e/o axés;
• Imitar passos de dança de samba e/o axé;
• Leitura e escrita de samba/axé que sabe de cor;
• Produção escrita de resumos acerca dos textos lidos sobre o carnaval, com revisão e reescrita;
• Estudo da vida e obra de artistas que falam do carnaval no Brasil;
• Releitura de obras( fazer artístico) de arte sobre o carnaval no Brasil
• Reescrita de textos
• Rodas de leitura com contos carnavalescos.
• Apresentação de danças: samba e axé;
• Dramatização envolvendo adereços/fantasias, canto e dança.
Produto final
Realização de um baile de carnaval com a participação de todos, inclusive quanto à decoração do ambiente.
Apresentação de cantos e dança de marchinhas, com alunos vestidos a caráter.

Cronograma
28/02 a 04/03/2011

Material de apoio
HISTÓRIA DO CARNAVAL
Claudia M. de Assis Rocha Lima (Pesquisadora)


ORIGEM DO CARNAVAL
Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis.
Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam. As grandes festas com o carnaval estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos
públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os
de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.

CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que
trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela- mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça- feiras anteriores aos quarentas dias que vão da quarta- feira de cinzas ao domingo de Páscoa.
Na Bahia é comemorado também na quinta- feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baianas, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza- se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, Micaroa; em Campina Grande, Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Rec ife, o Recifolia, etc. “Hoje, algumas destas festas deixaram de existir, a exemplo da Micaroa e da Micarande- Adendo de Ana Lucia”.
CARNAVAL NO RECIFE

Século XVII- De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as
Companhias de Carregadores de Açúcar, Companhia de Carregadores de Mercadorias. Estas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis, Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam- se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejantes e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da c idade.

Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro "Festas e Tradições Populares", descreve uma Coroação de um Rei Negro em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, "Folk Lore Pernambucano", transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Congo, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na c idade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias
de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS e de SÃO BENEDITO.
Século XIX - Depois da abolição da escravatura, em 1888, os patrões e autoridades da época permitiram que surgissem as primeiras agremiações carnavalescas formadas por operários urbanos nos antigos bairros comerciais. Supõe- se que as festas dos Reis Magos serviram de inspiração para a animação do carnaval recifense.
De acordo com informações de pessoas antigas que participaram desses carnavais, possivelmente o primeiro clube que apareceu foi o dos Caiadores. Sua sede ficava na Rua do Bom Jesus e foi fundador, entre outros, um português de nome Antônio Valente. Na terça- feira de carnaval à tarde o clube comparecia à Matriz de São José, tocando uma linda marcha carnavalesca e os sócios levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e caiavam (pintavam), simbolicamente. Outros Clubes existiam no bairro do Recife: Xaxadores, Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente e Toureiros de Santo Antônio.

Século XX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava- se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das
Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Portuguêsa, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda, Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronha(fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade.
As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados xambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A companhia de Ferro Cabrondens, puxados a burro, trazia foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre
1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.R.M., último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.

O Corso - Percorria o seguinte itinerário: Praça da Faculdade de Direito, indo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo com cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada.
Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias desfilavam em lindos carros alegóricos.

http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0928.pdf

Teatro Samba da nossa gente
(Monique Saliba)

Duração : 20 Minutos
Cenário: CDs velhos pintados pelas crianças fazendo um móbile no teto e painel de fundo azul com CDs colados.
Roteiro do Teatro:
(Narrador) O Brasil é um país muito rico, na nossa cultura temos vários estilos musicais, mas existe um ritmo que está no sangue desde bebês - o samba. Mesmo quem não sabe dançar, sabe dar uns passinhos e mexer o seu corpinho. Vamos viajar agora no tempo do samba da nossa gente...
• Entram crianças (vestidas de sambistas, com roupas coloridas ou fantasias) sambando ao som da música Aquarela do Brasil.
(Narrador) No samba temos alegria e magia, além de muito ritmo que sempre acompanhado de diversos instrumentos fazem ferver e vibrar nosso corpo.
• Entram as crianças tocando diversos instrumentos de percussão como: maracas, pandeiros e tambores, que poderão ser confeccionados de sucata .
(Narrador) Mas não pára por aí! Falar de samba é falar em Carmen Miranda que neste ano comemora o centenário de uma personagem que tem muita história. Vamos, então, homenageá-la, trazendo beleza e graciosidade dos seus movimentos . A alegria, a cor, o movimento, a música, fazem parte de um Brasil que gostamos de reconhecer como nosso.
• Entram crianças vestidas de Carmen Miranda sambando ao ritmo da Música O que é que a baiana tem?
(Narrador) As máscaras trazem um encantamento, um mundo imaginário, podemos transformar em fadas, bruxas, princesas ou super heróis. Tudo é permito neste universo de faz de conta e fantasia. Falar em Carnaval é permitir que o samba, a fantasia e a animação façam parte do nosso mundo infantil, com marchinhas inesquecíveis, de vários anos de tradição e memória.
• Entram crianças fantasiadas com máscaras diversas, ao som de marchinhas carnavalescas antigas como: As Pastorinhas, Mamãe eu quero, Máscara Negra, entre outras.
(Narrador) Ah! Que beleza! O samba é raça, é nosso povo e temos muito que comemorar, afinal de contas hoje é dia de Carnaval e vamos todos agora sambar e fazer desta festa mais que uma data, mas um momento de celebração da cultura do nosso povo, que faz parte dos nossos corações.
• Entram todos pulando e dançando ao som da música Hoje é dia de Carnaval de: Paulo e Zé Tatit.
OBS: Para encerrar o teatro os pais/responsáveis devem ser convidados a dançarem junto com seus filhos. Durante a dança os professores devem animar lançando confetes e serpentinas, oferecendo às crianças e adultos para que também os lancem.
Monique Corrêa Saliba – Professora de dança, teatro e música. Especialista em técnicas de teatro infantil e coreografias para eventos diversos.
Livros infantis revelam como é bom o Carnaval!
É com essa que eu vou!
Lúcia Fidalgo / Larousse Júnior
Uma menina surpreende a todos e a si mesma ao decidir fazer as coisas a seu modo. Cansada de usar a fantasia que sua mãe escolhe todo ano para o baile de carnaval, ela vê um anúncio de jornal e tem uma ideia… Que fantasia será que a garota vai usar?
A Escola do Cachorro Sambista
Felipe Ferreira e Mariana Massarani / Ed. Ática
Um cachorro contando o dia a dia de uma escola de samba cujo título do enredo é “A história de Dona Baratinha”. Muitas surpresas irão aontecer…
http://www.portalibahia.com.br/blogs/brincantes/?tag=livros-sobre-carnaval

SAMBAS MAIS CANTADOS

Mãe-África ( Clara Nunes)

No sertão mãe que me criou
Leite seu nunca me serviu
Preta-Bá foi que amamentou
"Fio" meu e o "fio" de meu "fio"

No sertão mãe-preta me ensinou
Tudo aqui nós que construiu
"Fio" tu tem sangue nagô
Como tem todo esse Brasil

Oie pros meus irmãos de Angola, África
Oie pra Moçambique e Congo, África
Oie pra toda nação Bantu, África
Oie do tempo do quilombo, África

Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a benção
De Mãe-África

Coisinha Do PaiBeth Carvalho
Compositor: Jorge Aragão


Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai

Você vale ouro
Todo meu tesouro
Tão formosa da cabeça aos pés
Vou lhe amando
Lhe adorando
Digo mais uma vez
Agradeço a Deus porque lhe fez

Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai

Charmosa
Tão dengosa
Que só me deixa a prosa
Tesouro
Vale ouro
Agradeço a Deus porque lhe fez

Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai

Você vale ouro
Todo meu tesouro
Tão formosa da cabeça aos pés
Vou lhe amando
Lhe adorando
Digo mais uma vez
Agradeço a Deus porque lhe fez

Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai

Charmosa
Tão dengosa
Que só me deixa a prosa
Tesouro
Vale ouro
Agradeço a Deus porque lhe fez

Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Oh Coisinha tão bonitinha do pai
Beth Carvalho - A Chuva Cai
Música enviada por: Letras de Músicas
A chuva cai la fora
Você vai se molhar
Já lhe pedi, não vai embora
Espere o tempo melhorar
Ate a própria natureza,
Está pedindo pra você ficar

Atenda o apelo desse alguém que lhe adora
Espere um pouco
Não vá agora

Você ficando vai fazer feliz um coração
Que esta cansado de sofrer desilusão

Espero que a natureza
Faça você mudar de opinião

Malandro É Malandro, Mané É Mané
Diogo Nogueira –

E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é
E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é

Malandro é o cara que sabe das coisas
Malandro é aquele que sabe o que quer
Malandro é o cara que ta com dinheiro
E não se compara com um Zé Mané
Malandro de fato é um cara maneiro
E não se amarra em uma só mulher

E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é
E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é

Já o Mané ele tem sua meta
Não pode ver nada que ele cagüeta
Mané é um homem que moral não tem
Vai pro samba paquera e não ganha ninguém
Está sempre duro é um cara azarado
E também puxa saco pra sobreviver
Mané é um homem desconsiderado
E da vida ele tem muito que aprender

E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é
E malandro é malandro e mané é mané
Podes crer que é.
www.letrasdemusicas.com.br
Bum bum paticumbum prucurundum
Roberto Ribeiro
Composição: Beto sem Braço e Aluísio Machado
Enfeitei meu coração
De confete e serpentina
Minha mente se fez menina
Num mundo de recordação
Abracei a Coroa Imperial
Fiz meu carnaval
Extravasando toda minha emoção
Oh ! Praça Onze tu es imortal
Teus braços embalaram o samba
A sua apoteose é triunfal
De uma barrica se fez uma cuíca
De outra barrica um surdo de marcação
Com reco-reco, pandeiro e tamborim
E lindas baianas o samba ficou assim
E passo a passo no compasso o samba cresceu
Na Candelária construiu seu apogeu
As burrinhas que imagem, para os olhos um prazer
Pedem passagem pros Moleques de Debret
"As Africanas", que quadro original
Iemanjá, Iemanjá enriquecendo o visual
(Vem meu amor...)
Vem meu amor manda a tristeza embora
É carnaval, é folia neste dia ninguém chora
Super Escolas de Samba S/A
Super- alegorias
Escondendo gente bamba
Que covardia !
Bumbum Paticumbum Prugurundum
O nosso samba minha gente é isso aí
Bumbum Paticumbum Prugurundum Contagia
http://letras.terra.com.br/roberto-ribeiro/976208/ndo a Marquês de Sapucaí

Samba Enredo 1988 - 100 Anos de Liberdade, Realidade Ou Ilusão
G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)

O negro samba, o negro joga a capoeira
ele é o rei na verde-rosa da mangueira
Será...
Que já raiou a liberdade
Ou se foi tudo ilusão
Será...
Que a lei áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada
Não foi o fim da escravidão
Hoje dentro da realidade
Onde está a liberdade
Onde está que ninguém viu
Moço
Não se esqueça que o negro também construiu
As riquezas do nosso brasil
Pergunte ao criador
Quem pintou esta aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela
Sonhei...
Que zumbi dos palmares voltou
A tristeza do negro acabou
Foi uma nova redenção
Senhor...
eis a luta do bem contra o mal...contra o mal
que tanto sangue derramou
contra o preconceito racial
http://letras.terra.com.br/mangueira-rj/478753/
Beija-Flor de Nilópolis - Samba Enredo 2010
Samba Enredo
Composição: Picolé da Beija Flor, Serginho Sumaré, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Dison Marimba e André do Cavaco
Dádivas o criador concedeu
Fez brotar num sonho divinal o mais precioso cristal
Lágrimas, fascinante foi a ira de Tupã
Diz a lenda que o mito Goyás nasceu
O brilho em Jaci vem do olhar
Pra sempre refletido em suas águas
A força que fluiu desse amor é Paranoá... Paranoá
Óh! Deus sol em sua devoção
Ergueu-se no Egito fonte de inspiração
Pássaro sagrado voa no infinito azul
Abre as asas bordando o cerrado de norte a sul
Ah! Terra tão rica é o sertão
Rasga o coração da mata desbravador!
Finca a bandeira nesse chão
Pra desabrochar a linda flor
No coração do Brasil, o afã de quem viu um novo
amanhã
Revolta, insurreições, coroas e brasões
Batismo num clamor de liberdade!
Segue a missão a caravana em jornada
Enfim a natureza em sua essência revelada
Firmando o desejo de realizar
A flor desabrochou nas mãos de JK
A miscigenação se fez raiz
Com sangue e o suor deste país
Vem ver... A arte do mestre num traço um poema
Nossa capital vem ver ...
Legião de artistas, caldeirão cultural!
Orgulho, patrimônio mundial
Sou candango, calango e Beija-Flor!
Traçando o destino ainda criança
A luz da alvorada anuncia!
Brasília capital da esperança

AXÉ
Dança Da Manivela
Axé Bahia

Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Eu fui perguntar pra ela meu amor,
se a dança da manivela ela tocou,
Eu fui perguntar pra ela meu amor,
se a dança da manivela ela tocou,
dizendo que
aqui tá quente,aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
aqui tá quente, aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
pega no dedinho dela,
pega no joelho dela,
pega na coxinha dela,
sobe mais um pouquinho,
pega no rostinho dela,
pega no peitinho dela,
pega na cintura dela,
desce mais um pouquinho,
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Eu fui perguntar pra ela meu amor,
se a dança da manivela ela tocou,
Eu fui perguntar pra ela meu amor,
se a dança da manivela ela tocou,
dizendo que
aqui tá quente,aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
aqui tá quente, aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
pega no dedinho dela,
pega no joelho dela,
pega na coxinha dela,
sobe mais um pouquinho,
pega no rostinho dela,
pega no peitinho dela,
pega na cintura dela,
desce mais um pouquinho,
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
dizendo que
aqui tá quente,aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
aqui tá quente, aqui tá frio,
muito quente, aqui tá frio,
pega no dedinho dela,
pega no joelho dela,
pega na coxinha dela,
sobe mais um pouquinho,
pega no rostinho dela,
pega no peitinho dela,
pega na cintura dela,
desce mais um pouquinho,
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Dança Da Manivela
Cabelo Raspadinho


Cabelo Raspadinho
Chiclete Com Banana

Cabelo Raspadinho estilo Ronaldinho
Cabelo pintado ou V-O
Cabelo embaraçado, encaracolado,
Rastafari, Rock`n Roll (2x)
Tranqüilidade na cabeça,
quem é da paz tem sangue bom
É do cabelo à raiz, é da cabeça feliz
Fazer a paz, fazer amor, fazer o som
É do cabelo à raiz, é da cabeça feliz
Fazer a paz, fazer amor, fazer o som
Qual é a sua, meu rei
Eu só quero passar
Bota a mão na cabeça e deixe o corpo rodar
Eu quero ouvir o índio, cantando
Fumando o cachimbo da paz
E a sua cabeleira, que beleza
É xik , xik , xik demais

Na Base do Beijo
Ivete Sangalo
Composição: Alain Tavares

Quando eu te pegar você vai ver, você vai ver
Ai de ti, ai de ti
Vai se amarrar só querer saber de mim
Você vai se dar bem e eu também
Você vai se dar bem e eu também
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego
Faço o amor acontecer
Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego
Faço o amor acontecer
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Quando eu te pegar você vai ver, você vai ver
Ai de ti, ai de ti
Vai se amarrar só querer saber de mim
Você vai se dar bem e eu também
Você vai se dar bem e eu também
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego
Faço o amor acontecer
Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego
Faço o amor acontecer
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Vamos namorar, beijar na boca
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou
Comigo é na base do beijo
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
Não tem chove não molha desse jeito que sou

Beijar na Boca
Claudia Leitte
Composição: Blanch Van Gogh / Roger Tom

Eu estava numa vida de horror
Com a cabeça baixa sem ninguém me dar valor
Eu tava atrás (tchururu) da minha paz (tchururu)
Agora que mudou a situação
Choveu na minha horta vai sobrar na plantação
Deixei pra trás (tchururu), pois tanto faz (tchururu)
(Refrão)
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente... pra sempre (2x)
Já me livrei daquela vida tão vulgar
Me vacinei de tudo que podia me pegar
Corri atrás (tchururu)
Quem tenta faz (tchururu)
Eu ando muito a fim de experimentar
Meter o pé na jaca sem ter que me preocupar
Eu quero mais, mais, mais, mais...
(Refrão)
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente... pra sempre (2x)
Eu estava numa vida de horror
Com a cabeça doida sem ninguém me dar valor
Andava atrás (tchururu) da minha paz (tchururu)
Agora que mudou a situação
Choveu na minha horta vai sobrar na plantação
Deixei pra trás (tchururu), pois tanto faz (tchururu)
(Refrão)
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente... pra sempre (2x)

A Dança Da Tartaruga
Asa de Águia

A dança da tartaruga, a dança da tartaruga
A dança da tartaruga, da tartaruga meu amor
A dança da tartaruga, a dança da tartaruga
A dança da tartaruga, da tartaruga me balançou
No swing da tartaruga, no swing da tartaruga
No swing da tartaruga, da tartaruga vem meu bem
No swing da tartaruga, no swing da tartaruga
No swing da tartaruga, da tartaruga eu vou me dar bem.

Tchuka você foi meu grande amor, hei!
Sempre que eu me lembro de você
Bate forte uma saudade pois agente ainda se ama
Quero amar você e ser feliz, hei!
Viva nosso jeito de viver
Só uma tartaruga fica esperando o seu bem querer

A dança da tartaruga ioio
A dança da tartaruga iaia
A dança da tartaruga
Eu não consigo viver longe de você
A dança da tartaruga ioio
A dança da tartaruga iaia
A dança tartaruga
Ainda te vejo numa tela de cinema
http://www.vagalume.com.br

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