arTeira trakkinna

domingo, 1 de julho de 2012

SÃO JOÃO EM CAMPINA GRANDE, PB: Sítio São João


Sítio São João: réplica de um sítio da Paraíba, de décadas atrás, quando não havia tanta tecnologia na paisagem rural. Nesta foto observa-se um poço artesiano, para suprir as casas de água e uma fogueira, tradição das noites de Santo Antônio, São João e São Pedro.
Não há como falar de festas juninas sem falar em campina Grande. São 30 dias de festa, em média 600 horas de forró, sem considerar a simultaneidade da música e da dança em distintos lugares. É uma mistura de saudosismo que remonta às tradições, a cultura nordestino e o folclore e de modernidade, através das diversas mídias, das informações em tempo real, instrumentos musicais elétricos, enfim, um caldeirão no qual há música, dança, comidas, etc. para todos os gostos.
Mas, neste post, quero dar atenção ao Sítio. Ao adentrarmos àquele espaço nos deparamos com um espaço preparado, mas altamente natural ( haja vistas que a paisagem vegetal é totalmente natural, incluindo pés de milho e feijão, entre outras plantas), que nos faz
querer voltar no tempo e recuperar nossas raízes. É uma aula concreta de história, geografia, artes, linguagens e por ai afora. É um museu vivo, a céu aberto.
Quem nunca viu um sítio de perto impressiona-se e quem já viveu num sítio também impressiona-se.



Dentro do sítio há uma budega, uma mercearia, como queiram



O forró rola solto a partir das dez da manhã, todos os dias. No sítio só trios de pé de serra e forroseiros tradicionais, especialmente os da terra, a exemplo de Biliu de Campina, o qual inspira-se em Jackson do Pandeiro



Aqui uma
difusora, anunciando as atrações, mandando mensagens aos participantes,recadinhos de paqueras, fazendo anúncios. Tudo como acontecia antigamente


No sítio também tem uma lambe lambe, máquina antiga de tirar fotos






No sítio se apresentam grupos de danças folclóricas, incluindo quadrilhas












No sítio tem casa de farinha

Turistas adentrando ao sítio em um dia com pouco movimento

Em frente ao sítio há um treminão ou tremendão, um caminhão estilizado que conduz os turistas para Matinhas, a terra da tangerina e onde o forró rola solto, a céu aberto

Ariano Suassuna sendo homenageado por seu legado literário e em especial por ser um defensor das tradições nordestinas e do folclore, nas dependências do sítio

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