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terça-feira, 25 de maio de 2010

DINÂMICAS DE GRUPO

DINÂMICAS PARA SEREM USADAS COM CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS, ALUNOS, PROFESSORES, ETC

ACOLHIDA
Introdução:

A acolhida requer atitudes pessoais de abertura, de atenção ao outro e de doação. Requer igualmente uma organização flexível que tenha em conta não só a imagem da instituição, mas as pessoas que a procuram. Os gestos de acolhida devem expressar generosidade, sinceridade, de modo que, no abrir os braços para acolher, no atendimento ao telefone, o outro se sinta de fato acolhido.

A acolhida é o primeiro sinal da presença de Cristo. Esse ministério se caracteriza não só pelo que se faz, mas pela maneira como é feito (Apostolicam Actuositatem, 24). Esse serviço de acolher as pessoas deve ser realizado com qualidade, e também ser constante e partilhado. Ele envolve o acolhimento dentro e fora da Igreja, da comunidade: nos momentos de celebrações, missas e sacramentos; mas também os que estão fora, ou seja, os não-praticantes, os que estão afastados, magoados.

Para se obter bons resultados, é importante uma ação planejada.

(Texto original do site da Paróquia da Ressurreição - Copacabana - Rio de Janeir


Dinâmica do Espelho
Objetivo:
Quebrar o gelo e estabelecer uma relação com a pessoa que está ao nosso lado, de preferência alguém não conhecido.

Como Fazer:

1. De pé, dois a dois, voltados um para o/a outro/a - olhos nos olhos.

2. Olhando nos olhos, desacelerar a respiração e sentir o outro, senti-lo como ser humano. (3 a 5 minutos)

3. A seguir, partilha da experiência entre as duas pessoas.
- Como me senti?
- O que foi bom?
- Houve medos?
- Por quê?

4. Algumas pessoas podem partilhar com o grupo todo.

Os critérios para a acolhida fundamentam-se na Palavra de Deus, nas orientações da Igreja e nas necessidades da comunidade local. A Bíblia está permeada de exemplos de acolhida; Deus que acolhe o seu povo; Deus que fala com as pessoas como a amigos; Deus que acolhe e quer ser acolhido pelo seu povo. No livro do Gênesis 18, 2-8, Abraão acolhe três homens sem saber que são anjos de Deus.

No Novo Testamento, Jesus chama e envia os discípulos, dois a dois, para a missão e, ao mesmo tempo, garante a importância da acolhida: "Quem der um copo d'água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que não perderá sua recompensa" (Mt 10, 42; 25, 44). Receber um peregrino, um necessitado é o mesmo que receber o próprio Cristo: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou" (Lc 10, 16).

O cristão também é chamado a ser hospitaleiro, conforme Paulo escreve à comunidade de Roma emRm 12, 13: "Tomando parte nas necessidades dos santos, buscando proporcionar a hospitalidade". A hospitalidade é uma prática das primeiras comunidades, tanto que na primeira carta de Pedro - capítulo 4, versículo 9 - ele recomenda: "Sede hospitaleiros uns com os outros, sem murmurar".

Estes textos mostram como a atitude da acolhida sempre esteve presente no ensinamento de Jesus e nas primeiras comunidades; e precisa estar presente também no cotidiano das pessoas. E a melhor forma de descobrirmos isso é o contato com os textos bíblicos.

Como Fazer:
Dividir os grupos de forma heterogênea e dar a cada um deles uma citação bíblica para que descubram uma atitude que possa iluminar os problemas e as dificuldades apontados no encontro anterior.


GRUPOS - Ler os textos bíblicos nos quais Deus e Jesus acolhem as pessoas e estas acolhem Jesus; descobrir o "novo" que ilumina a nossa acolhida, hoje:

- Abraão acolhe os anjos: Gn 18, 2-8

- Bom Pastor: Jo 10, 1-18

- Marta e Maria acolhem Jesus: Lc 10, 38-42

- Jesus acolhe a pecadora: Lc 7, 36-50

- Zaqueu: Lc 19, 1-10

- Jesus acolhe as crianças: Lc 18, 15-17

- Missão dos discípulos: Lc 10, 1-20

- Encontro com Nicodemos: Jo 3, 1-21

- Pastor que busca e acolhe a ovelha perdida: Lc 15, 3-7

- Outros textos à escolha.

Plenário:
Um representante de cada grupo coloca o que seu grupo descobriu como resposta aos problemas e dificuldades da comunidade, a partir da escuta do texto bíblico. Anotar estas respostas para o próximo encontro e definir prioridades: o que é mais urgente que se faça?---------------------------------------------------------------------------
Dinâmica 2
Objetivo:
Conhecer-se, relacionar-se com o diferente. Fazer com que o grupo perceba as próprias dificuldades e as que aparecem no momento da ação pastoral ou evangelizadora, no que diz respeito à acolhida.

Como Fazer:

1. Organizar os participantes em pequenos grupos de 6 a 8 pessoas, dividindo-os aleatoriamente.

2. Cada grupo vai entrar em acordo e apresentar, num breve sociodrama, um pequeno teatro que represente uma dificuldade na acolhida.

3. Dá-se um tempo de 20 minutos, aproximadamente, para que o grupo decida e se prepare.

4. Todos os grupos se apresentam, um em seguida do outro, sem comentários.

5. Anotar as principais dificuldades e coicidências.

6. A seguir, o coordenador dialoga com o grupo a respeito do que foi apresentado e evidencia os pontos fracos, as dificuldades internas das pessoas e da comunidade.

7. É importante tratar dos problemas, vendo neles um potencial a ser trabalhado e não apenas um ponto fraco.


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Dinâmica 3
Objetivo:
Estabelecer critérios que dêem suporte a uma atitude de acolhida. Descobrir na Palavra de Deus o fundamento para a ação.


Dinâmica 4
Objetivo:
Definir ações:

- Todos precisam ter uma atitude de acolhida;

- Em que momento e como expressá-la?
A comunidade vai planejar a ação - reunir os grupos por pastorais, ou da forma que mais convier, para que dêem indicações para um planejamento.

e sacramentos; mas também os que estão fora, ou seja, os não-praticantes, os que estão afastados, magoados.

Para se obter bons resultados, é importante uma ação planejada.



“Eu garanto a vocês: quem recebe aquele que eu envio, está recebendo a mim, e quem me recebe, está recebendo Aquele que me enviou.”
(João 13, 20)

"Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de Deus. Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de Deus."
(Romanos 15,7)

“Quem vos acolhe, acolhe a mim e quem me acolhe, acolhe Aquele que me

AJUDA MUTUA
DANDO CONSELHOS

Objetivo: experimentar diversos tipos de aconselhamentos, orientado para o tipo não direcional.
Para quantas pessoas: para grupos grandes.
Material necessário: papéis com as indicações de como devem se comportar as pessoas que farão as encenações e papéis com o resumo dos problemas que serão apresentados para todos os participantes.
Descrição da Dinâmica: os participantes recebem uma folha com a indicação dos casos que irão receber conselhos(anexo 1). Pede-se a 6 voluntários que representem os tipos de conselhos: autoritário, exortativo, sugestivo, direcional, não direcional, eclético. Cada um recebe uma folha indicando o modo como deve se comportar(anexo 2). Pede-se outros seis voluntários que representem as pessoas que vem pedir ajuda. Realiza-se, então, seis pequenas encenações. Em cada uma delas uma pessoa apresenta o problema e recebe um tipo de conselho. Após cada encenação, os participantes fazem um pequeno cochicho para avaliar o que viram e ouviram. Ao final, realiza-se um plenário de análise geral do que se passou.
Anexo 1: alguns casos que podem ser apresentados:
1. Um senhor deixou um vida ativa e cheia de responsabilidade. Agora é uma pessoa com recursos muito limitados. Vive triste e tem a sensação de ser um “peixe fora d’água”. Sente-se dominado pelo tédio. Seus filhos já estão casados e ele vive sozinho. O que fazer da vida?
2. A vida de casados estava boa. O esposo conseguiu prosperar bem na vida. Agora entrou na vida dele uma mocinha bonita, que trabalha no mesmo lugar que ele. Ele afirma que é uma amizade pura e que esta mocinha é quem lhe dá um pouco de alegria e prazer à sua existência triste. A esposa pensa um pouco diferente: “Sempre fui uma boa esposa. Trabalhei até gastar minhas mãos. Desde os tempo difíceis estive ao lado. Nunca olhei para nenhum outro homem. Cuido bem da casa e sou uma pessoa econômica. Agora que prosperamos um pouco socialmente, poderíamos sair um pouco, curtir a vida... como eu sempre esperei. E me deparo com esta situação. O que devo fazer?
Anexo 2: alguns tipos de entrevistadores:
1. Autoritário: ordena, repreende, ameaça, condena, define: a única coisa que se pode fazer é... o único caminho é...
2. Exortativo: procura fazer com que o cliente assuma o compromisso de fazer ou deixar de fazer algo, diz coisas do tipo: “Deus ficaria feliz com esta ação”, ou então: “A pátria, teus pais, esperam isso de você!”.
3. Sugestivo: tenta ajudar dando ânimo e apoio, sem solucionar o problema. “eu sei que você pode vencer, você já venceu coisas piores, isto não é maior problema da sua vida, você vai ver que logo tudo estará resolvido...”.
4. Eclético: fala muito, fala difícil, mas ninguém entende: “Todos os métodos buscam provocar uma catarse nas pessoas, a verbalização de problemas e vivências emocionais, conscientes ou inconscientes. Isso provoca por um lado aceitação e compreensão e por outro lado, suscita energias para a solução dos problemas...”
5. Direcional: toma a iniciativa das soluções, dá indicações concretas.
6. Não-direcional: procura seguir o pensamento da pessoa ajudada. Espera que ela comece a conversa. Sempre devolve as questões. Pergunta sem concluir nada. Acompanha a pessoa em seu processo de assumir o problema.

COMUNICAÇÃO
CAIXEIRO VIAJANTE

Objetivo: como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Material necessário: diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Descrição da Dinâmica: o coordenador da dinâmica deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua “venda”, o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária. Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
A ESTRELA DE CINCO PONTAS

Objetivo: integrar cinco referências (estrela): observar, pensar, sentir, querer, fazer, no processo de autoconhecimento.
Material necessário: desenho da estrela para todos os participantes
Descrição da Dinâmica: cada um vai aprofundar o autoconhecimento. Recebe uma estrela de cinco pontas, dentro de quatro círculos concêntricos. As pontas da estrela são: observo, penso, sinto, quero, faço. E os círculos são: minha vida pessoal, minha família, minha comunidade eclesial, meu trabalho (ou minha escola0. Durante 20 minutos cada um estuda essa estrela e os círculos, procurando fazer um quadro de sua situação em todos os níveis. Em pequenos grupos, durante 50 minutos, se compartilha o trabalho feito individualmente e se faz um “intercâmbio de ajudas”. Em grupos um pouco maiores, durante 20 minutos se analise o exercício realizado e os frutos colhidos.

Estamos todos no mesmo saco


Objetivo do Jogo:
Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.


Propósito:
Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:
*Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.
*Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.
*Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.
*Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões.
*Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
*Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir.


Recursos:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.
Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.


Número de Participantes:
O número de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.


Duração:
Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.


Descrição:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.
O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.


Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.
Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?
De boas risadas e aproveite bastante!


** criado por: Roberto Gonçalves Martini eClaudia da Silva Miranda

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