quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Sexualidade:Erros sexuais que eles e elas cometem na hora H
Erros sexuais que eles e elas cometem na hora H
( in, http://terapiadasexualidade.blogspot.com/2011/09/erros-sexuais-que-eles-e-elas-cometem.html?spref=ok) Qua, 31/08/2011 - 10h59
A consultora de sexo Tracey Cox, conhecida aqui no Brasil por apresentar o programa "Inspetores do Sexo", lança o livro "Consultório Sexual" que traz dicas bem picantes para você esquentar a relação de vez.
Para os solteiros, a autora mostra que é possível ter uma vida sexual mais proveitosa e não se prender a antigos paradigmas.
Encontrar o príncipe encantado é o desejo de grande parte das mulheres, no entanto, criar expectativas exageradas sobre os relacionamentos amorosos e sexuais podem trazer frustração. Se você acha que nada está dando certo e decidiu abandonar a procura, não se desespere. Talvez poucos conselhos sejam suficientes para te colocar em campo novamente e, dessa vez, sem errar!
No livro, Tracey lista os erros mais cometidos e ainda ensina como deixar a relação mais prazerosa. Abaixo nós separamos algumas dessas gafes para você não fazer feio na hora H.
Ele
Achar que têm um impulso sexual mais forte que o feminino
Achar que as mulheres querem sexo carinhoso em vez de sexo selvagem
Continuar apegados ao mito de que as mulheres só chegam ao orgasmo com penetração
Achar que as mulheres não são tão sacanas quanto eles
Pensar que todas as mulheres querem pênis enormes
Achar que a parceira vai ficar impressionada se houver muitas trocas de posição durante a transa
Ela
Pensar que os homens estão sempre prontos e que sempre querem fazer sexo
Achar que a transa acabou depois que ele tiver ejaculado
Ficar preocupada demais com o próprio corpo durante a transa
Não perceber que sexo é mais do que só sexo para os homens
Não orientar o parceiro sobre como deve tocar o seu corpo
Reagir com escândalo sempre que ele sugere experimentar qualquer novidade
Por Paula Perdiz
http://vilamulher.terra.com.br/erros-sexuais-que-eles-e-elas-cometem-na-hora-h-3-1-31-598.html
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Pensando a avaliação
O Luizinho da segunda fila
Marcelo é um excelente professor de Geografia.
Na aula sobre o Pantanal até excedeu-se. Falou com entusiasmo, relatou com detalhes, descreveu com precisão. Preencheu a lousa com critério, soube fazer com que os alunos descobrissem na interpretação do texto do livro a magia dessa região quase selvagem. Exibiu um vídeo, congelou cenas e enriqueceu-as com detalhes, com fatos experimentados, acontecimentos do dia-a-dia de cada um.
Em sua prova, é evidente, não deu outra: uma redação sobre o tema e questões operatórias que envolviam o Pantanal. Seus rios, suas aves, sua vegetação... a planície imensa. Os alunos acharam fácil. Apanharam suas folhas e começaram a trazer, palavra por palavra, suas imagens para o papel. As canetas corriam soltas e as linhas transformavam-se em parágrafos. Marcelo sabia o quanto teria que corrigir, mas vibrava... Sentia que os alunos aprendiam. Descobriam o interesse que sua ciência despertava. Não pôde conter uma emoção diferente quando Heleninha, sua aluna predileta, foi até sua mesa e arfante solicitou:
- Posso pegar mais uma folha em branco?
O único ponto de discórdia, o único sentimento opaco que aborrecia Marcelo, era o Luizinho, aquele da segunda fila. – Puxa vida! – pensava – Luizinho assistira às suas aulas, arregalara
os olhos com as explicações e agora, na prova, silêncio absoluto, imobilidade total...
nem sequer uma linha. Sentiu ímpetos de esganar Luizinho. Mas, tudo bem, não queria
se irritar. Luizinho pagaria seu preço, iria certamente para a recuperação. Se duvidasse
poderia, até mesmo, levá-lo à retenção. Seria até possível arrancar um ano inteirinho de
sua vida...
Minutos depois, avisou que o tempo estava terminado. Que entregassem sua folha. Viu então que, rapidamente, Luizinho desenhou, na primeira página das folhas de prova, o Pantanal. Rico, minucioso, preciso. Marcelo emocionou-se, ao ver aquele quadro, de irretocável perfeição, nas mãos de Luizinho que coloria as últimas sobras. Entusiasmado indagou:
- E aí, Luís? Você já esteve no Pantanal?
Não. Luizinho jamais saíra de sua cidade. Construiu sua imagem a partir das aulas ouvidas. Marcelo sentiu-se um gigante e, de repente, descobriu-se o próprio Piaget. Havia com suas palavras construído uma imagem completa, correta e absoluta na mente de seu aluno.
Mas, deu zero pela redação. É claro. Naquela escola não era permitido que se rabiscassem as folhas de prova. A história de Luizinho repete-se em muitas escolas. Sua inteligência pictórica é imensa, colossal, lúcida, clara e contrasta visivelmente com as limitações de sua competência verbal. Expressou o que sabia, da maneira como conseguia.
Mas, não são todos os professores que se encontram treinados para ouvir linguagens diferentes das que a escola instituiu como única e universal.
Texto de Celso Antunes
Marcelo é um excelente professor de Geografia.
Na aula sobre o Pantanal até excedeu-se. Falou com entusiasmo, relatou com detalhes, descreveu com precisão. Preencheu a lousa com critério, soube fazer com que os alunos descobrissem na interpretação do texto do livro a magia dessa região quase selvagem. Exibiu um vídeo, congelou cenas e enriqueceu-as com detalhes, com fatos experimentados, acontecimentos do dia-a-dia de cada um.
Em sua prova, é evidente, não deu outra: uma redação sobre o tema e questões operatórias que envolviam o Pantanal. Seus rios, suas aves, sua vegetação... a planície imensa. Os alunos acharam fácil. Apanharam suas folhas e começaram a trazer, palavra por palavra, suas imagens para o papel. As canetas corriam soltas e as linhas transformavam-se em parágrafos. Marcelo sabia o quanto teria que corrigir, mas vibrava... Sentia que os alunos aprendiam. Descobriam o interesse que sua ciência despertava. Não pôde conter uma emoção diferente quando Heleninha, sua aluna predileta, foi até sua mesa e arfante solicitou:
- Posso pegar mais uma folha em branco?
O único ponto de discórdia, o único sentimento opaco que aborrecia Marcelo, era o Luizinho, aquele da segunda fila. – Puxa vida! – pensava – Luizinho assistira às suas aulas, arregalara
os olhos com as explicações e agora, na prova, silêncio absoluto, imobilidade total...
nem sequer uma linha. Sentiu ímpetos de esganar Luizinho. Mas, tudo bem, não queria
se irritar. Luizinho pagaria seu preço, iria certamente para a recuperação. Se duvidasse
poderia, até mesmo, levá-lo à retenção. Seria até possível arrancar um ano inteirinho de
sua vida...
Minutos depois, avisou que o tempo estava terminado. Que entregassem sua folha. Viu então que, rapidamente, Luizinho desenhou, na primeira página das folhas de prova, o Pantanal. Rico, minucioso, preciso. Marcelo emocionou-se, ao ver aquele quadro, de irretocável perfeição, nas mãos de Luizinho que coloria as últimas sobras. Entusiasmado indagou:
- E aí, Luís? Você já esteve no Pantanal?
Não. Luizinho jamais saíra de sua cidade. Construiu sua imagem a partir das aulas ouvidas. Marcelo sentiu-se um gigante e, de repente, descobriu-se o próprio Piaget. Havia com suas palavras construído uma imagem completa, correta e absoluta na mente de seu aluno.
Mas, deu zero pela redação. É claro. Naquela escola não era permitido que se rabiscassem as folhas de prova. A história de Luizinho repete-se em muitas escolas. Sua inteligência pictórica é imensa, colossal, lúcida, clara e contrasta visivelmente com as limitações de sua competência verbal. Expressou o que sabia, da maneira como conseguia.
Mas, não são todos os professores que se encontram treinados para ouvir linguagens diferentes das que a escola instituiu como única e universal.
Texto de Celso Antunes
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