arTeira trakkinna

sábado, 29 de maio de 2010

MATEMÁTICA DIVERTIDA

VAMOS APRENDER GEOMETRIA COM TANGRAM
CONHEÇA E APRENDA

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DIARIO DE UMA PAIXÃO


TEM COISA MELHOR QUE UM BEIJO MOLHADO DE CHUVA???????????

menina trakkinna


Esta sou eu, sem tirar nem por

experiência, sei a diferença de amor e paixão, o que é verdadeiro, caso passageiro ou pura ilusão. Sou jovem, o bastante, mas não como antes. " Sou bonita, mais que bonita, pois acredito numa beleza transcendental, que extrapola o limiar estético e se derrama pelo carater. Sei bem o que quero e como quero e não me associo com padrões pre estabelecidos. Eu faço minha história... sou dona de minha vida. Portanto, quem quer que seja, não se interesse por mim pensando que serei seu brinquedo de estimação, ou mesmo um brinquedinho alternativo. Eu me amo muito para ceder as facilidades da modernidade, a não ser que eu esteja com muita vontade.
PARA CONTRARIAR
SENTIR-ME BEM AOS 51 ANOS, PODE?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

VAMOS FESTEJAR SÃO JOÃO, VAMOS SOLTAR FOGOS, VAMOS FARREAR








Pinturas: Obras do Artista Plástico Eddilsom da Silva Araújo
Caricatura de George Cruikshank, 1817: Acidente de Quadrilha

PROJETO: FESTA JUNINA
Ficha técnica
Créditos: Projeto elaborado pela professora Ana Lúcia de Souza Silva
Público alvo: creche, pré-escola, primeiro ciclo inicial, intermediário e final e segundo, inicial e final.
Duração: Um mês letivo (JUNHO)

Apresentação:
Visando a inter-relação entre educação, comunicação e cultura, propõe-se o desenvolvimento de um projeto didático pedagógico que possa fomentar nos alunos o desenvolvimento da habilidade de refletir criticamente o papel dos equipamentos de comunicação e informação, especialmente as novas mídias, como propagadores e difusores da cultura popular, assegurando sua valorização e preservação, mas, em tempo, ajudando a transformar ao invés de extingui-la, em detrimento das mudanças de paradigmas sociais.
Neste sentido, os festejos juninos, por seu caráter nacional, mas com nuances próprias de cada região brasileira, se apresenta como um excelente objeto de estudo.
Objetivo Gerais:
• Valorizar a vida no campo.
• Valorizar tradições culturais
• Apreciar as Festas Juninas.
• Desenvolver a atenção e o raciocínio.
• Desenvolver a imaginação e criatividade.
• Socializar.

Em resumo: Potencializar o conhecimento acerca dos festejos juninos, tendo como premissa que são eventos perpetuados de geração em geração, e que, portanto, não deve deixar de existir, mas tendo a clareza que, mesmo a cultura popular (mais especificamente o folclore) sofre transformações junto com as quebras de Paradigmas Sociais. Entendendo a importância do papel dos equipamentos de tecnologia da informação e da comunicação e de suas inter-relações com sistematização de conhecimentos novos incorporados a partir da resignificação de seus remanescentes.

Objetivos específicos:
• Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
• Promover interesse e participação na gincana e na festa junina;
• Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
• Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;
• Integrar estudantes, professores, pais e comunidade em geral na organização dos festejos juninos da Escola;
• Criar instrumentos verbais e não verbais para divulgar a festividade na Escola;
• Desenvolver um clima de alegria, trabalho, cooperação e trabalho conjunto dentro da Escola;
• Conhecer a historia dos festejos juninos e suas transformações, na região em que vive;
• Vivenciar uma gincana junina, na Escola, durante uma ou duas semanas, envolvendo toda comunidade Escolar (interna e externa);
• Conhecer as tradições, ditas caipiras, e compará-las com os modos de vida atuais;
• Conhecer a riqueza cultural do povo brasileiro e sua origem;
• Conhecer as manifestações folclóricas da cidade e/ou região;
• Assistir vídeos que tratem do tema;
• Analisar a propagação nos meios de comunicação, tanto os escritos quanto os áudios-visuais, acerca dos festejos na cidade;
• Analisar fotografias, do passado e do presente, referentes ao tema, estabelecendo comparações;
• Conhecer obras de artes plásticas que abordem o tema;
• Conhecer elementos gráficos acerca do tema;
• Conhecer os profissionais envolvidos direta e indiretamente nesta festa;
• Ler e compreender os vários gêneros textuais apresentados nos meios de comunicação;
• Conhecer os textos não verbais desta festa;
• Selecionar, ler, observar, fazer releitura de obras de arte que falem do tema;
• Pesquisar a biografia de alguns artistas famosos, tanto do passado quanto do presente, a exemplo de Luiz Gonzaga e Seu Vavá;
• Conhecer curiosidades acerca dos festejos;
• Aprender a respeitar as diferenças;
• Participar de uma gincana para conhecer e usar regras e desenvolver o espírito esportivo;
• Compreender que eventos desta natureza demandam muitos esforços, trabalho em equipe, planejamento, sintonia, etc.;
• Confeccionar alegorias conforme a simbologia dos festejos;
• Conhecer os vários ritmos que são desenvolvidos nestes festejos e suas origens;
• Pesquisar acerca de vestimentas, alimentos, música, dança brincadeiras etc.;
• Localizar em mapas, as regiões e/ ou cidades onde os festejos se destacam, através da mídia;
• Assistir vídeos que falem dos festejos, bem como reportagens para fazer recontos orais e escritos;
• Assistir e comentar programas juninos na TV;
• Cantar músicas que falem das danças, das comidas, dos figurinos, do amor, etc.;

Atividades:
Educação Infantil, Primeiro Ciclo Inicial e Intermediário.
• Momento de motivação e encantamento;
• Leituras compartilhadas pelo (a) professor (a) de gêneros e textos diversos que abordem o tema;
• Leituras compartilhadas, pelos alunos;
• Rodas de conversas:
• Músicas (audição e canto);
• Conhecendo alguns fenômenos relacionados aos festejos (compositores, cantores, grupos de dança, artistas plásticos, artesãos, etc.,);
• Estudo de obras de artistas plásticos que retratem os festejos em vários lugares;
• Comparar músicas
• Livros de literatura infantil (a verificar);
• Entendimento e ilustração;
• Atividades de escrita e leitura como cruzadinhas, caça-palavras, curiosidades, adivinhações, trava-línguas, quadrilhas, simpatias, receitas culinárias, etc.;
• Organização de Listas de nomes comuns no de nomes próprios (nomes cantores conhecidos, cantores da região, bailarinos, grupos de dança, demais profissionais envolvidos na festa);
• Comparar a língua informal (caipira), com a formal, dando-lhes seus reais significados, sem discriminação;
• Leitura de noticiários diários - textos jornalísticos;
• Análise do sucesso ou fracasso dos eventos, com argumentação;
• O comércio que envolve a festa (bandeiras, roupas típicas, hospedagens, ornamentos, comidas, etc.);
• Liga pontos;
• Acompanhar a agenda dos festejos;
• Mãos de obra temporária que surge em razão dos festejos (montadores de espaço, barraqueiros, garçons, vendedores de comidas e outras coisas, etc.);
• (A saúde: alimentação (Os valores nutricionais de alguns alimentos, preparo, tipos de alimentos, cuidados com alimentos de rua, etc.) Prevenção d e acidentes, como uso d e fogos, por exemplo, pular fogueira) Dicas para uma dieta bem equilibrada para as crianças;
• Montar com as crianças um cardápio junino e fazer receitas simples;
• Cuidados com os fogos e balões;
• Organize uma oficina musical. A música desperta o interesse dos pequeninos. Use instrumentos musicais de sucata;
• Selecionar uma culinária típica de cada país participante da Copa e degustar com a turma;
• Brincadeira (pesquisar brincadeiras típicas dos festejos e suas transformações, bem como desenvolvê-las ao longo do projeto): Pau de sebo, correio elegante, casamento matuto, quebra panelas, catar amendoim, corrida de sacos, corrida de saci corrida de três pés, corrida de ovo na colher, corrida de sapato, danças da laranja, jogo de argolas, pescaria, toca do coelho, tiro ao alvo, etc.

Atividades:
Primeiro Ciclo Final, Segundo Ciclo Inicial e Segundo Final.
• Momento de motivação e encantamento;
• Leituras compartilhadas pelo (a) professor (a) de gêneros e textos diversos que abordem o tema;
• Leituras compartilhadas, pelos alunos;
• Rodas de conversas:
• Músicas (audição e canto);
• Conhecendo alguns fenômenos relacionados aos festejos (compositores, cantores, grupos de dança, artistas plásticos, artesãos, etc.,);
• Estudo de obras de artistas plásticos que retratem os festejos em vários lugares;
• Comparar músicas
• Livros de literatura infantil (a verificar);
• Entendimento e ilustração;
• Atividades de escrita e leitura como cruzadinhas, caça-palavras, curiosidades, adivinhações, trava-línguas, quadrilhas, simpatias, receitas culinárias, etc.;
• Organização de Listas de nomes comuns no de nomes próprios (nomes cantores conhecidos, cantores da região, bailarinos, grupos de dança, demais profissionais envolvidos na festa);
• Comparar a língua informal (caipira), com a formal, dando-lhes seus reais significados, sem discriminação;
• Leitura de noticiários diários - textos jornalísticos;
• Análise do sucesso ou fracasso dos eventos, com argumentação;
• O comércio que envolve a festa (bandeiras, roupas típicas, hospedagens, ornamentos, comidas, etc.);
• Liga pontos;
• Acompanhar a agenda dos festejos;
• Mãos de obra temporária que surge em razão dos festejos (montadores de espaço, barraqueiros, garçons, vendedores de comidas e outras coisas, etc.);
• (A saúde: alimentação (Os valores nutricionais de alguns alimentos, preparo, tipos de alimentos, cuidados com alimentos de rua, etc.) Prevenção d e acidentes, como uso d e fogos, por exemplo, pular fogueira) Dicas para uma dieta bem equilibrada para as crianças;
• Montar com as crianças um cardápio junino e fazer receitas simples;
• Cuidados com os fogos e balões;
• Organize uma oficina musical. A música desperta o interesse dos pequeninos. Use instrumentos musicais de sucata;
• Selecionar uma culinária típica e degustar com a turma;
• Brincadeira (pesquisar brincadeiras típicas dos festejos e suas transformações, bem como desenvolvê-las ao longo do projeto): Pau de sebo, correio elegante, casamento matuto, quebra panelas, catar amendoim, corrida de sacos, corrida de saci corrida de três pés, corrida de ovo na colher, corrida de sapato, danças da laranja, jogo de argolas, pescaria, toca do coelho, tiro ao alvo, etc.

Outras Atividades:
1-Comparar as canções, tanto letra quanto melodia, classificando e elencando todas as semelhanças e diferenças.

Olha Pro Céu
Tom Jobim
Composição: Antonio Carlos Jobim
Olha que céu
Está cheio de estrelas
Longe é o céu
Olha pro céu
Mil estrelas que vão
Olha pra mim
Que sozinho vou também
Que não pedi pra sofrer
E não pedi pra gostar de você
Olha no céu uma estrela que cai
Riscando o azul
Grande é o céu
Um abismo de luz
Se grande é o céu
Maior é o meu amor
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
Olha que céu
Está cheio de estrelas
Longe é o céu
Olha pro céu
Mil estrelas que vão
Olha pra mim
Que sozinho vou também
Que não pedi pra sofrer
E não pedi pra gostar de você
Olha no céu uma estrela que cai
Riscando o azul
Grande é o céu
Um abismo de luz
Se grande é o céu
Maior é o meu amor
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos

Olha pro céu
(Luiz Gonzaga e José Fernandes)
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo

Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Porque era noite de São João

Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou
Meu coração.



2-Criar ilustrações para ambas as canções: Olha pro céu de Tom Jobim e Olha pro céu de Luiz Gonzaga
3-Estudar a biografia de ambos os compositores
Quadrilha
4-Pesquisar, no dicionário o que quer dizer quadrilha.
5-Ler o texto de Carlos Drumond de Andrade e analisar o sentido da palavra quadrilha em vários contextos. Após a análise destes contextos e a partir da análise abaixo, solicitar que descubram qual o sentido de quadrilha no poema.

Quadrilha

Carlos Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história



QUADRILHA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO POESIA E MÚSICA
Andréia Anhezini da SILVA (PG-USP)

“O poema Quadrilha faz parte do primeiro volume lírico de Drummond intitulado Alguma Poesia de 1930. É, por excelência, um livro modernista.
Este poema é uma epigrama, ou seja, uma composição breve e “picante” chamada também, pelos modernistas de “poema piada”. O registro lingüístico é coloquial, aproximando-se da narração, da prosa. Possui uma elasticidade no ritmo e o esquema métrico é irregular. O poema tem uma única estrofe e é uma radiografia da hipocrisia mundana. O tom é brincalhão.
Na leitura de Francisco Achcar, o poema apresenta uma serialização de desencontros amorosos, através de associações ligadas aos nomes próprios. Organizam-se dois grupos que se opõe mutuamente: um composto pelos prenomes detentores da ação de amar e frustrados na ação de casar, e Lili com J. Pinto Fernandes, frustrados na ação de amar e detentores da ação de casar. No grupo dos prenomes associam-se qualidades como intimidade, pessoalidade, amor e não casamento e, no grupo de Lili e J. Pinto Fernandes associam-se qualidades de não-intimidade, não-amor e casamento.
No texto aparecem três pares hipoteticamente vinculados entre si devido à negação reversa do não-amor de um dos casais da seqüência de personagens envolvidos na trama. O único par verdadeiro é Lili e J.Pinto Fernandez e com este desfecho restando a conclusão de que o Amor não imperou, não se concretiza em nenhuma relação apesar da presença teimosa do verbo amava nos três primeiros versos do poema.”

http://www.ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_literarios/pdf_literario/014.pdf



6- Analisar uma obra de arte que retrata uma quadrilha, a partir das indagações propostas( deixar que os alunos descubram)
Caricatura de George Cruikshank, 1817
Descrição e análise da imagem
O que estão a fazer as personagens ?
Quantos senhores e quantas senhoras estão a dançar ? -> dois / quatro / oito
Quem são as personagens que aparecem ao segundo plano ? -> músicos
O que estão a fazer ? -> tocar música / a rir
Porquê ? O que é que aconteceu durante a dança ? -> o acidente
Porque é que houve o tal "acidente" ? -> de costas / não se ver
De que tipo de ilustração se trata ? -> gravura / caricatura
Porque é que podemos dizer que se trata de uma caricatura ? -> ridículo / irônico / fazer pouco...
Caricatura de George Cruikshank, 1817. (Fonte : Wikipédia)
De costas - Acidente de quadrilha
O homem, ao centro e à esquerda da cena, empurrou involuntariamente a senhora que estava a dançar ao centro e à direita. Os dançarinos dançavam de costas. A senhora não parece lá muito satisfeita...
Texto para organização e coreografia de uma Quadrilha Junina para os maiores
7-Leitura e reescrta do texto, separando os passos que dão a marcação, em forma de lista
Marcação: Quadrilha Para quem está procura da marcação para o momento da quadrilha, aqui vai a dica. Depois de casar os noivos, começa o arrasta-pé. 1- Vamos entrando! Os pares entram de braços dados no arraial, as damas a esquerda dos cavalheiros. Os noivos ficam na frente da fila. Depois, damas e cavalheiros se separam, formando uma fila de cada lado. 2 - Cavalheiros cumprimentam as damas! Com os braços atrás das costas, os cavalheiros se aproximam de suas damas e as cumprimentam tirando os chapéus. Depois, voltam de costas para os seus lugares. 3 - Damas cumprimentam cavalheiros! Agora é a vez das damas irem até os cavalheiros para cumprimentá-los. Elas também voltam de costas para os seu lugares. 4 - Balance - As duas filas se aproximam e os pares requebram frente a frente. 5 - Tour! Os pares dançam juntos, girando sem sair do lugar. 6 - Começa o passeio! De braços dados, os casais saem andando até formarem um círculo. 7 - A grande roda! Todos formam uma roda e giram para a direita. 8 - Damas ao centro! As damas passam para dentro do círculo formando uma roda. As damas giram para a direita e os cavalheiros para a esquerda. 9 - Cavalheiros procuram suas damas! As damas param e os cavalheiros continuam rodando até alcançarem suas companheiras. Eles param a direita delas. 10 - Coroar! De mãos dadas, os cavalheiros levantam os braços, passando-os por cima da cabeça das damas. Depois, damas e cavalheiros giram para a direita. 11 - Cavalheiros ao centro! Todos formam a grande roda de novo. Depois, os cavalheiros passam para dentro do cí rculo e giram para a direita. As damas giram para a esquerda. 12 - Damas procuram seus cavalheiros! Cavalheiros param e damas continuam rodando até alcançarem seus parceiros. Elas param a esquerda dos seus cavalheiros. 13 - Coroar! De mãos dadas, as damas levantam os braços passando-os por cima da cabeça dos cavalheiros. Todos giram para a direita. 14 - O caracol! Forma-se uma nova roda. Depois, o noivo solta a mão direita e vai puxando os outros para dentro da roda, formando um caracol. Chegando ao centro, ele faz o caminho de volta. Os que forem saindo do caracol formam uma fila única. 15 - Caminho da roça! Todos saem dançando, sempre em fila. 16 - Olha a chuva!Cobrindo a cabeça com as mãos, todos dão meia-volta e começam a andar para o outro lado. 17 - É mentira! Todos voltam dizendo "Aaahhh!". 18 - Olha a cobra! Os dançarinos pulam, gritam e dão meia-volta. 19 - Já mataram! Os participantes voltam dizendo "Aaahhh!" 20 - Continua o passeio! Os pares continuam o passeio de braços dados, com os noivos na frente. 21 - Atenção! Preparar para o travessia! Sem parar de dançar, os pares se dividem. Um casal vai para a direita e outro vai para a esquerda, formando duas filas. 22 - Travessia de damas! Ao ritmo da música, as damas aproximam-se umas das outras, balançando as saias com as mãos, e então se cumprimentam. 23 - Agora é a vez dos cavalheiros! Os cavalheiros se cumprimentam. 24 - Preparar o galope! Os casais se abraçam como se fossem dançar. 25 - Começar! O primeiro casal de uma fila (os noivos) e o último casal da outra fila trocam de lugar, dançando bem rápido. Quando terminarem, os dois outros casais seguintes trocam de lugar. E assim por diante até todos mudarem a fila. 26 - Descruzar! Da mesma maneira, os noivos recomeçam a troca e todos voltam aos seus lugares. 27 - Continua o grande passeio!De braços dados, os casais formam uma fila e passeiam em ziguezague. 28 - Olha o túnel! Os noivos ficam frente a frente e, de mãos dadas, levantam os braços. O casal seguinte passa por baixo e, em seguida, também ajuda na formação do túnel e assim por diante. Quando o túnel estiver totalmente formado, os noivos o atravessam e continuam o passeio. Os outros fazem o mesmo. 29 - Agora, a despedida! Em fila, os pares vão se despedindo dos convidados. As damas acenam com as mãos e os cavalheiros com os chapéus. Um beijão Sand Catarina FONTE:
http://educrianca.blogspot.com/2008/05/marcao-quadrilha.html
8- Organização de uma quadrilha a partir da leitura do texto, integrando outros alunos de outras turmas;
9- Pesquisar quais são as quadrilhas mais conhecidas da cidade e quais os seus destaques, em que se diferenciam;
10-Estudar a origem da quadrilha junina e suas transformações culturais;
11- Comparar coreografias e figurinos;
12- Observar e analisar programas voltados para os festejos juninos da cidade, inclusive campanhas publicitárias, de forma critica;
13-Cantar:
CHEGOU A HORA DA FOGUEIRA
-Lamartine Babo -

Chegou a hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo iluminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão
Pensando no caboclo a noite inteira
Também fica uma fogueira
Dentro do meu coração
Quando eu era pequenino
De pé no chão
Eu cortava papel fino
Pra fazer balão
E o balão ia subindo
Para o azul da imensidão
Hoje em dia o meu destino
Não vive em paz
O balão de papel fino
Já não sobe mais
O balão da ilusão
Levou pedra e foi ao chão
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro

Capelinha de melão é de São João.
É de cravo, é de rosa,é de manjericão.
São João está dormindo,não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.

PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago

Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.

BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.


SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro

O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.

PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho

Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.

Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medoa soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão.Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
FONTE: www.suapesquisa.com
16- As festas de São João são diferentes em cada lugar do Brasil. Além dos costumes regionais, os símbolos e elementos visuais mudam bastante. Por isso, convidamos o artista plástico Edilson da Silva Araújo para compor um retrato das Festas pelo Brasil.
Agora analise as obras e estabeleça comparações
Http://www.festajunina.com.br/2010/
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Centro Oeste
Região Sul
15-Gincana

Ficha técnica

Objetivos do projeto: integrar estudantes, professores, pais e comunidade em geral e divulgar esta festividade popular, oportunizando um momento de alegria na escola.
Turmas envolvidas: todas as turmas da escola.
Equipe envolvida: direção, orientadora pedagógica, professores e representantes de turmas.
Duração: uma semana.
Recursos materiais: materiais para ornamentação da escola, brindes para as equipes participantes, aparelhagem de som, produtos alimentícios para os dias de festa.
Avaliação: o importante é observar que a comemoração dos Festejos Juninos deve promover e divulgar o universo caipira, sertanejo, onde esta tradição está enraizada e teve sua origem, no país. Deve-se ficar atento para não enfatizar a cultura regional com uma abordagem que a trate como inferior a outras. A intenção deste projeto é justamente o oposto: demonstrar a riqueza cultural do povo brasileiro. Este enfoque pode ser observado para identificar o sucesso da realização da atividade.
Premiação: sugerimos que todas as equipes sejam premiadas por sua participação, e não por competição.

Atenção: atividade adaptada a partir Equipe Mundo Jovem,
com a colaboração do professor Mariano
Batista de Alencar, de Esmeraldas, MG.
Endereço eletrônico: mundojovem@pucrs.br
Projeto Pedagógico publicado na edição nº 397, jornal Mundo Jovem, junho de 2009, página 19.

Elementos de integração

Durante a ultima semana do projeto haverá alguns momentos em que a gincana estará acontecendo prioritariamente com a participação dos alunos, mas é importante que haja pelo menos uma atividade aberta à comunidade. A presença da família é muito importante e poderá acontecer em diferentes momentos, por exemplo: na realização das tarefas da gincana, na culminância do projeto durante o último dia, auxiliando na elaboração de pratos típicos etc.

Acontecendo na prática

1º passo:
Definir uma equipe de organização composta por professores e equipe gestora da escola, alunos e pais. Esta equipe será responsável por definir e se responsabilizar as tarefas, que serão distribuídas ao longo da semana, e coordenar o processo.

2º passo:
Definir, por turmas ou misturadas por afinidade, às equipes de alunos que participarão da gincana. Cada grupo tem que:
• Escolher um nome para a turma e um grito de guerra, em ritmo junino;
• Definir sua caracterização durante a semana, de acordo com o tema da gincana.

3º passo:
Distribuição das tarefas. Abaixo, seguem algumas sugestões:
• Melhor ornamentação da sala ou outro espaço (criatividade, bom gosto e uso de materiais alternativos, sem perder as características juninas;
• Desfile de familiares por turma;
• Desfile do professor caipira;
Motivar as turmas para conseguirem o maior número de prendas e brindes para utilização nas barracas de jogos da Festa Junina, como também agasalhos e calçados, para doação, obedecendo aos seguintes critérios:
Brinquedos:
- Brinquedos pequenos ( até cinco cm )02 pontos
- Brinquedos médios ( de 06 até 15 cm )10 pontos
- Brinquedo grande ( maior que 15 cm)15 pontos
- Cartelas completas pequenos20 pontos
- Cartelas de Adesivos ( 10 unidades)02 pontos
Observação: Não vale trazer brinquedos usados
Bijuterias:
- Par de brincos 05 pontos
- Prendedor de cabelo05 pontos
- Anel ( cartela ou saquinho)05 pontos
- Pulseira ( cada)02 pontos
- Arco ( diadema )05 pontos
- Broche 05 pontos
- Elástico para cabelo/ Xuxinha/Rabicó (pacote)05 pontos
Enfeites juninos:
- Bandeirinhas e argolas ( 1m ):papel de seda 10pontos
- folha de revista 05pontos
- Balões juninos e outros enfeites ( unidade)05pontos
• Arrecadação de alimentos para uma cesta junina a ser rifada (cada produto arrecadado, abaixo de dois reais vale um ponto e acima vale dois pontos).
• Trazer alguém importante, no contexto da festa;
• Arrecadação de material de limpeza (1º pontos para quem mais arrecardar);
• Trazer figurinos;
• Comida para a barraca de venda;
• Piada caipira contada pelo professor da turma;
• Imitação de um artista caipira;
• Prova de conhecimentos gerais sobre a tradição das Festas Juninas;
• Caracterização de um animal para desfile caipira;
• Elaboração de prato típico junino;
• Apresentação da dança da quadrilha;
• Buscar um significado bíblico para a fogueira de São João;
• Redigir versos em rima falando dos santos juninos;
• Apresentação de danças
• Outras brincadeiras
• Escolha da rainha e do rei do milho, através da venda de votos•.

Cronograma

Primeira semana de junho: Definição de equipe e planejamento;

Segunda semana de junho: Desenvolvimento de atividades que são anteriores ao dia da gincana (escolha dos candidatos a rainha e rei, venda de votos, trazer material de limpeza e da cesta, ornamentação, ensaios, gritos de guerra, etc.);

Terceira semana: Organização das tarefas para o dia da culminância da gincana, publicidade, convites, organização da Escola, etc

Ultimo dia: Apuração de votos das tarefas prévias e realização das tarefas do dia;
Premiação: Primeira semana do retorno às aulas, após o recesso.

terça-feira, 25 de maio de 2010

DINÂMICAS DE GRUPO

DINÂMICAS PARA SEREM USADAS COM CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS, ALUNOS, PROFESSORES, ETC

ACOLHIDA
Introdução:

A acolhida requer atitudes pessoais de abertura, de atenção ao outro e de doação. Requer igualmente uma organização flexível que tenha em conta não só a imagem da instituição, mas as pessoas que a procuram. Os gestos de acolhida devem expressar generosidade, sinceridade, de modo que, no abrir os braços para acolher, no atendimento ao telefone, o outro se sinta de fato acolhido.

A acolhida é o primeiro sinal da presença de Cristo. Esse ministério se caracteriza não só pelo que se faz, mas pela maneira como é feito (Apostolicam Actuositatem, 24). Esse serviço de acolher as pessoas deve ser realizado com qualidade, e também ser constante e partilhado. Ele envolve o acolhimento dentro e fora da Igreja, da comunidade: nos momentos de celebrações, missas e sacramentos; mas também os que estão fora, ou seja, os não-praticantes, os que estão afastados, magoados.

Para se obter bons resultados, é importante uma ação planejada.

(Texto original do site da Paróquia da Ressurreição - Copacabana - Rio de Janeir


Dinâmica do Espelho
Objetivo:
Quebrar o gelo e estabelecer uma relação com a pessoa que está ao nosso lado, de preferência alguém não conhecido.

Como Fazer:

1. De pé, dois a dois, voltados um para o/a outro/a - olhos nos olhos.

2. Olhando nos olhos, desacelerar a respiração e sentir o outro, senti-lo como ser humano. (3 a 5 minutos)

3. A seguir, partilha da experiência entre as duas pessoas.
- Como me senti?
- O que foi bom?
- Houve medos?
- Por quê?

4. Algumas pessoas podem partilhar com o grupo todo.

Os critérios para a acolhida fundamentam-se na Palavra de Deus, nas orientações da Igreja e nas necessidades da comunidade local. A Bíblia está permeada de exemplos de acolhida; Deus que acolhe o seu povo; Deus que fala com as pessoas como a amigos; Deus que acolhe e quer ser acolhido pelo seu povo. No livro do Gênesis 18, 2-8, Abraão acolhe três homens sem saber que são anjos de Deus.

No Novo Testamento, Jesus chama e envia os discípulos, dois a dois, para a missão e, ao mesmo tempo, garante a importância da acolhida: "Quem der um copo d'água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que não perderá sua recompensa" (Mt 10, 42; 25, 44). Receber um peregrino, um necessitado é o mesmo que receber o próprio Cristo: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou" (Lc 10, 16).

O cristão também é chamado a ser hospitaleiro, conforme Paulo escreve à comunidade de Roma emRm 12, 13: "Tomando parte nas necessidades dos santos, buscando proporcionar a hospitalidade". A hospitalidade é uma prática das primeiras comunidades, tanto que na primeira carta de Pedro - capítulo 4, versículo 9 - ele recomenda: "Sede hospitaleiros uns com os outros, sem murmurar".

Estes textos mostram como a atitude da acolhida sempre esteve presente no ensinamento de Jesus e nas primeiras comunidades; e precisa estar presente também no cotidiano das pessoas. E a melhor forma de descobrirmos isso é o contato com os textos bíblicos.

Como Fazer:
Dividir os grupos de forma heterogênea e dar a cada um deles uma citação bíblica para que descubram uma atitude que possa iluminar os problemas e as dificuldades apontados no encontro anterior.


GRUPOS - Ler os textos bíblicos nos quais Deus e Jesus acolhem as pessoas e estas acolhem Jesus; descobrir o "novo" que ilumina a nossa acolhida, hoje:

- Abraão acolhe os anjos: Gn 18, 2-8

- Bom Pastor: Jo 10, 1-18

- Marta e Maria acolhem Jesus: Lc 10, 38-42

- Jesus acolhe a pecadora: Lc 7, 36-50

- Zaqueu: Lc 19, 1-10

- Jesus acolhe as crianças: Lc 18, 15-17

- Missão dos discípulos: Lc 10, 1-20

- Encontro com Nicodemos: Jo 3, 1-21

- Pastor que busca e acolhe a ovelha perdida: Lc 15, 3-7

- Outros textos à escolha.

Plenário:
Um representante de cada grupo coloca o que seu grupo descobriu como resposta aos problemas e dificuldades da comunidade, a partir da escuta do texto bíblico. Anotar estas respostas para o próximo encontro e definir prioridades: o que é mais urgente que se faça?---------------------------------------------------------------------------
Dinâmica 2
Objetivo:
Conhecer-se, relacionar-se com o diferente. Fazer com que o grupo perceba as próprias dificuldades e as que aparecem no momento da ação pastoral ou evangelizadora, no que diz respeito à acolhida.

Como Fazer:

1. Organizar os participantes em pequenos grupos de 6 a 8 pessoas, dividindo-os aleatoriamente.

2. Cada grupo vai entrar em acordo e apresentar, num breve sociodrama, um pequeno teatro que represente uma dificuldade na acolhida.

3. Dá-se um tempo de 20 minutos, aproximadamente, para que o grupo decida e se prepare.

4. Todos os grupos se apresentam, um em seguida do outro, sem comentários.

5. Anotar as principais dificuldades e coicidências.

6. A seguir, o coordenador dialoga com o grupo a respeito do que foi apresentado e evidencia os pontos fracos, as dificuldades internas das pessoas e da comunidade.

7. É importante tratar dos problemas, vendo neles um potencial a ser trabalhado e não apenas um ponto fraco.


--------------------------------------------------------------------------------

Dinâmica 3
Objetivo:
Estabelecer critérios que dêem suporte a uma atitude de acolhida. Descobrir na Palavra de Deus o fundamento para a ação.


Dinâmica 4
Objetivo:
Definir ações:

- Todos precisam ter uma atitude de acolhida;

- Em que momento e como expressá-la?
A comunidade vai planejar a ação - reunir os grupos por pastorais, ou da forma que mais convier, para que dêem indicações para um planejamento.

e sacramentos; mas também os que estão fora, ou seja, os não-praticantes, os que estão afastados, magoados.

Para se obter bons resultados, é importante uma ação planejada.



“Eu garanto a vocês: quem recebe aquele que eu envio, está recebendo a mim, e quem me recebe, está recebendo Aquele que me enviou.”
(João 13, 20)

"Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de Deus. Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de Deus."
(Romanos 15,7)

“Quem vos acolhe, acolhe a mim e quem me acolhe, acolhe Aquele que me

AJUDA MUTUA
DANDO CONSELHOS

Objetivo: experimentar diversos tipos de aconselhamentos, orientado para o tipo não direcional.
Para quantas pessoas: para grupos grandes.
Material necessário: papéis com as indicações de como devem se comportar as pessoas que farão as encenações e papéis com o resumo dos problemas que serão apresentados para todos os participantes.
Descrição da Dinâmica: os participantes recebem uma folha com a indicação dos casos que irão receber conselhos(anexo 1). Pede-se a 6 voluntários que representem os tipos de conselhos: autoritário, exortativo, sugestivo, direcional, não direcional, eclético. Cada um recebe uma folha indicando o modo como deve se comportar(anexo 2). Pede-se outros seis voluntários que representem as pessoas que vem pedir ajuda. Realiza-se, então, seis pequenas encenações. Em cada uma delas uma pessoa apresenta o problema e recebe um tipo de conselho. Após cada encenação, os participantes fazem um pequeno cochicho para avaliar o que viram e ouviram. Ao final, realiza-se um plenário de análise geral do que se passou.
Anexo 1: alguns casos que podem ser apresentados:
1. Um senhor deixou um vida ativa e cheia de responsabilidade. Agora é uma pessoa com recursos muito limitados. Vive triste e tem a sensação de ser um “peixe fora d’água”. Sente-se dominado pelo tédio. Seus filhos já estão casados e ele vive sozinho. O que fazer da vida?
2. A vida de casados estava boa. O esposo conseguiu prosperar bem na vida. Agora entrou na vida dele uma mocinha bonita, que trabalha no mesmo lugar que ele. Ele afirma que é uma amizade pura e que esta mocinha é quem lhe dá um pouco de alegria e prazer à sua existência triste. A esposa pensa um pouco diferente: “Sempre fui uma boa esposa. Trabalhei até gastar minhas mãos. Desde os tempo difíceis estive ao lado. Nunca olhei para nenhum outro homem. Cuido bem da casa e sou uma pessoa econômica. Agora que prosperamos um pouco socialmente, poderíamos sair um pouco, curtir a vida... como eu sempre esperei. E me deparo com esta situação. O que devo fazer?
Anexo 2: alguns tipos de entrevistadores:
1. Autoritário: ordena, repreende, ameaça, condena, define: a única coisa que se pode fazer é... o único caminho é...
2. Exortativo: procura fazer com que o cliente assuma o compromisso de fazer ou deixar de fazer algo, diz coisas do tipo: “Deus ficaria feliz com esta ação”, ou então: “A pátria, teus pais, esperam isso de você!”.
3. Sugestivo: tenta ajudar dando ânimo e apoio, sem solucionar o problema. “eu sei que você pode vencer, você já venceu coisas piores, isto não é maior problema da sua vida, você vai ver que logo tudo estará resolvido...”.
4. Eclético: fala muito, fala difícil, mas ninguém entende: “Todos os métodos buscam provocar uma catarse nas pessoas, a verbalização de problemas e vivências emocionais, conscientes ou inconscientes. Isso provoca por um lado aceitação e compreensão e por outro lado, suscita energias para a solução dos problemas...”
5. Direcional: toma a iniciativa das soluções, dá indicações concretas.
6. Não-direcional: procura seguir o pensamento da pessoa ajudada. Espera que ela comece a conversa. Sempre devolve as questões. Pergunta sem concluir nada. Acompanha a pessoa em seu processo de assumir o problema.

COMUNICAÇÃO
CAIXEIRO VIAJANTE

Objetivo: como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Material necessário: diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Descrição da Dinâmica: o coordenador da dinâmica deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua “venda”, o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária. Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
A ESTRELA DE CINCO PONTAS

Objetivo: integrar cinco referências (estrela): observar, pensar, sentir, querer, fazer, no processo de autoconhecimento.
Material necessário: desenho da estrela para todos os participantes
Descrição da Dinâmica: cada um vai aprofundar o autoconhecimento. Recebe uma estrela de cinco pontas, dentro de quatro círculos concêntricos. As pontas da estrela são: observo, penso, sinto, quero, faço. E os círculos são: minha vida pessoal, minha família, minha comunidade eclesial, meu trabalho (ou minha escola0. Durante 20 minutos cada um estuda essa estrela e os círculos, procurando fazer um quadro de sua situação em todos os níveis. Em pequenos grupos, durante 50 minutos, se compartilha o trabalho feito individualmente e se faz um “intercâmbio de ajudas”. Em grupos um pouco maiores, durante 20 minutos se analise o exercício realizado e os frutos colhidos.

Estamos todos no mesmo saco


Objetivo do Jogo:
Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.


Propósito:
Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:
*Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.
*Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.
*Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.
*Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões.
*Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
*Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir.


Recursos:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.
Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.


Número de Participantes:
O número de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.


Duração:
Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.


Descrição:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.
O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.


Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.
Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?
De boas risadas e aproveite bastante!


** criado por: Roberto Gonçalves Martini eClaudia da Silva Miranda

AFETIVIDADE




ARTE



INTERSEÇÃO ENTRE ARTE E ARTESANATO: O ERUDITO E O POPULAR EM SINTONIA

Pieter Brueghel (1525-1567), festejado pintor holandês, deixou-nos gravado em uma de suas obras-primas (Jogos de crianças, 1560) um verdadeiro estudo antropológico sobre as brincadeiras pertencentes ao universo da cultura lúdica infantil do século XVI.

ARTE VERSUS ARTESANATO


Estamos em plena efervescência de tecnologias da informação e da comunicação e qualquer que seja o conceito a ser discutido, hoje, principalmente no âmbito das Ciências Sociais, a meu ver, deve ter como ponto de partida esta realidade subjacente às relações sociais vigentes e globalizadas.
Neste contexto como visualizar o que é Arte e o que é artesanato? O que os diferenciam e o que os une?
Para MONTAGU, "a cultura é a criação conjunta do indivíduo e da sociedade, que interagem mútua e reciprocamente, para se servirem, manterem, sustentarem e desenvolverem um ao outro." ( p. 131)...e tudo o que um determinado grupo de pessoas, que vivem junto como uma população em funcionamento, aprendeu a fazer como seres humanos, o seu modo de vida, em suma, deve ser considerado como cultura." (p. 14)
É preciso, portanto, entender que num processo de globalização somos um todo, um grupo, e, ao mesmo tempo parte, formando outros grupos. Entendendo por este lado temos uma cultura conjunta global e uma cultura de grupos, mais específicos.
Em que ponto então vamos encontrar a interseção entre cultura popular e cultura erudita?
Ao mesmo tempo temos que pensar que a cultura pode ser popular, muito mais relacionada ao folclore, portanto, supostamente de determinados grupos, mas influenciada pela atual realidade tecnológica e de informação, focada mais na transformação do que na extinção. Pensar também no conceito de cultura erudita, passando também por diversas transformações.
Neste contexto, onde vamos localizar a diferença entre arte e artesanato?
A arte e artesanato são, antes de tudo, os trabalhos de pessoas, realizados com interesses diversos.
A meu ver, o que os diferencia é o local especifico dentro da sociedade. O artesanato tem um sentido prático, porém com caráter mais coletivo, uma função de um individuo ou grupo social. Já a arte, além de manter o caráter estético, que também podemos encontrar no artesanato, me parece ser mais individual, mais subjetivo, embora na interseção com o artesanato possa ser definido como erudito ou popular.

Bibliografia
MONTAGU, Ashley. Introdução à antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972.

SENSUALIDADE

Credito para Tantra Love



Massagem Yoni (Genital Feminino)


Yoni é uma palavra sânscrita para vagina que é traduzida vagamente como "o espaço sagrado" ou "o templo sagrado." Seus significados e uso são uma perspectiva diferente e alternativa da visão dos genitais femininos ocidental. Em Tantra, a Yoni é vista por uma perspectiva de amor e de respeito. Tal visão é de muita ajuda para os homens aprenderem um Tratar com uma yoni O Devido Cuidado: respeito, desejo, carinho, luxúria, amor, tesão. Tudo isso junto, faz com que uma mulher se sinta amada, desejada ao mesmo tempo em que se sente respeitada e relaxe pois uma mulher, só se entrega ao prazer quando consegue relaxar. Para ter sexo, orgasmos, prazer, a mulher precisa estar relaxada ao contrário do homem que precisa fazer sexo para relaxar.
Shakti é a energia feminina, criativa e espiritual da mulher que flui de sua Yoni (vagina) para todos os seus corpos: físico, mental, emocional, espiritual.


No Tantra, a vagina, em sânscrito, é Yoni, que significa "local sagrado", ou "templo sagrado".
Ela é sempre Tratada com respeito, carinho e grande atenção.

A Massagem na Yoni cuja finalidade é curar lembranças do passado que nela se armazenam, é fascinante e deve ser praticada por todas as mulheres que queiram aprimorar-se sexualmente, emocionalmente e conhecer melhor o próprio corpo.

A Massagem na Yoni é um ritual delicado e terno onde a terapeuta com graciosidade e respeito, toca de forma sagrada e íntima, desenvolvendo junto e próximos a espiritualidade e a emoção acordando e despertando o corpo e suas energias proporcionando assim prazer.

Primeiro, a Shakti-Mulher será ensinado um conjunto de relaxamentos: como controlar a respiração e aumentar a percepção de si mesma para ir se soltando, se integrando e despertando a confiança e a entrega, itens indispensáveis para que uma Shakti-Mulher, desperte, pois sem estar relaxada e confiante, a mulher não se entrega e se ela não se entrega, não há prazer ou orgasmos.

Passamos à massagem que começa com o relaxamento de todas as partes do corpo da Shakti-Mulher. Primeiro, uma massagem gentil e firme ao mesmo tempo com precisão que não toque, todo o corpo: os pés, as pernas, coxas, glúteos, costas, abdômen, ventre, seios e braços. Há outras variantes de técnicas, pois cada terapeuta tem sua maneira particular de iniciar e finalizar uma sessão porém, os objetivos da Shakti são os que devem Ser levados em conta.

A linguagem do contato, e uma pressão como carícias são o caminho para descobrir uma sensibilidade que não conhecemos ou redescobrir sensações perdidas.




Na massagem yoni, as mãos são a ferramenta principal para uma harmonização física, espiritual e emocional de um casal heterossexual ou homossexual. É uma ótima experiência para conscientizar-nos de que dar e receber é um fluxo constante de energia e entrega. Além disso, pode ser um delicioso prelúdio com possibilidades infinitas para se alcançar uma excitação incrível ou até mesmo como preliminar para um ritual de amor pois se percebe não apenas o toque, mas percebe-se, também o carinho, amor, doação, o respeito e a cumplicidade que culmina na entrega total dos sentidos e movimentos.

A Massagem na Yoni, gera grande satisfação e prazer em quem a recebe e o intuito, não é somente gerar uma sensação de prazer momentâneo que dure somente o tempo da massagem ... muito mais que isso! O intuito é o de Gerar um despertar dos sentidos que permanecem assim despertos muito além do tempo da massagem, trazendo uma maior percepção para o cotidiano, entrando em sintonia com um processo mais amplo de existência, de estar aqui e agora: no presente.
A Massagem no Ponto Sagrado Feminino (ou Ponto G)

O Ponto G adequadamente estimulado por pressão intensa, aumenta de tamanho e pode provocar vários orgasmos consecutivos, com ou sem ejaculação. O resultado é um orgasmo vaginal bem diferente do orgasmo alcançado pela excitação do clitóris.

Nem todas as mulheres ejaculam, mas o anatomista holandês Regnier de Graaf descreveu o Ponto G como sendo uma mucosa membranosa da uretra, podemos considerá-lo como um homólogo à próstata masculina e entender que o líquido que algumas mulheres expelem no momento do orgasmo é similar, quimicamente falando, ao sêmen masculino, porém, sem espermatozóides, sem odor e com sabor adocicados.

Essa expulsão conhecida por ejaculação feminina ou Amrita é comprovada, pois se sabe que uma uretra tem capacidade de expelir vários centímetros cúbicos de um líquido leitoso. Relatos colhidos de mulheres que praticam pompoarismo e recebem massagem na yoni, que demonstram que a ejaculação feminina é perfeitamente possível bastando para tanto, estarem hiperexcitadas. A distância ou força com que se ejacula, também varia de mulher para mulher. Assim como alguns homens, quando ejaculam não tem aquele jato forte mas somente um derramamento do sêmen, a maioria das mulheres ejaculam também da mesma forma: com um simples derramamento de líquido.

Depois de ter iniciado as técnicas preliminares, ou seja, uma massagem corporal com creme ou óleo vegetal que pode ser perfumado com essência de Sândalo e morno que é particularmente o mais indicado à práticas tântricas ... Um verdadeiro deleite para os sentidos ... Aplicamos um lubrificante à base de água como KY ou similar em toda a vulva e sua extensão, grandes e pequenos lábios, de acordo com cada Shakti-Mulher. Lembrando: "Este ritual pode variar de acordo com o aprofundamento, entrega e preparo da Receptora".

A massagem na Yoni cria um espaço para a mulher (a receptora relaxar), incorporar um estado de excitação e experimentar todo o prazer que sua Yoni proporciona. O parceiro ou uma parceira que aqui chamaremos de doador (a) experimenta a alegria de estar à serviço do prazer e de testemunhar um momento especial. A massagem na Yoni ... É uma excelente atividade para construir a confiança e a intimidade. Como terapia, é uma massagem que auxilia a romper bloqueios, traumas sexuais ou lembranças de experiências negativas que ficaram armazenadas no corpo.
A massagem na Yoni, Cuja Finalidade é curar e libertar o corpo para sentir prazer e produzir orgasmos com maior facilidade, é uma terapia e deve ser praticada com certa freqüência.

Afetividade

Abraço não dói
Quanta ternura cabe um abraço?



receba o meu e conte...

Beijos e meu carinho!

Mama África

Mandimba, um invencivel. Creditos parahttp://arslitterayelizus.blogspot.com/
Vem da Àfrica do Sul o novo mascote da Copa do Mundo de Futebol: Zakumi. Um lindo leopardo símbolo daquele valente país. Nada mais propício, então, do que republicar um texto nosso postado, aqui, no inicio deste ano, em homenagem ao grande líder sul-africano, Nelson Mandela. Afinal, a história da África do Sul traz a sua própria história inscrita com a tinta da liberdade. Parabéns!

Zakumi traz, então: Mandiba, um invencível!!

É o que Nelson Rolihlahla Mandela representou para seu país e o que representa para o mundo inteiro. Um Invictus. Em latim: invencível. A trama desenvolvida no 32º filme do talentoso Clint Eastwood cujo título tem o mesmo nome da qualidade atribuída ao líder sul-africano traz às telas dos cinemas um pouco da história de Mandela e da África do Sul. Os fatos passados no filme estão baseados no livro “Conquistando o Inimigo” do jornalista inglês John Carlin. A Àfrica do Sul foi durante muito tempo dominada pela Inglaterra. E os africânderes (descendentes dos brancos) impuseram a sua política do apartheid. Dominavam o poder e subjugavam a maioria negra. Os negros viviam segregados e privados dos seus direitos de cidadãos sul-africanos. E é neste meio hostil que aos 18 de julho de 1918 nasce num vilarejo Qunu, Umtata, na tribo themba, aquele que viria a mudar o rumo da história daquele país africano. Nelson Mandela pertencia à etnia Xhosa, de família nobre. Formou-se em Direito e desde cedo foi um ativista na causa pelo fim da segregação racial e pela união (de brancos e negros) no seu país. Por causa de suas idéias e ações ficou recluso na prisão de Robblen Island durante trinta anos. Mesmo preso, Mandela, não deixou de acreditar numa nação arco-íris (“rainbow nation”), numa coexistência pacífica entre as raças (“melting pot”). Em 1990 o apartheid chega, teoricamente, ao fim e Mandela é posto em liberdade pelo ex-presidente Frederik de Klerk. Em 1994 vence as eleições e torna-se o Presidente de uma África do Sul socialmente conturbada e ainda sob os efeitos da segregação e dos graves problemas que a assolavam. A situação não estava fácil. Todavia, Mandela não desiste. Acredita na superação. Busca uma saída para o seu país e seu povo. Com a percepção e a visão aguçada que somente os autênticos líderes possuem, Mandiba vê na fracassada seleção de Rúgbi (um jogo truculento originado no Reino Unido parecido com o futebol norte-americano), a oportunidade de recuperá-la com a ajuda de François Pienaar (capitão daquela seleção verde e ouro) e levá-la a conquistar a Copa do Mundo de Rúgbi (“Rugby World Cup”) em 1995. E como numa construção poética, inspirada no poema Invictus escrito em 1985 por William Ernest Henley (e que tantas vezes havia sido lido por Nelson Mandela na prisão) o líder sul-africano une-se ao jovem treinador branco numa mesma filosofia: “Um time, um país”. Mandela estabelece o perdão, a tolerância, a compreensão e aceitação do outro como saída para o resgate da dignidade de todos os cidadãos sul-africanos sem distinção. Ele sonha e acredita numa nação multirracial. Ele confia no Springboks (a seleção sul-africana de Rúgbi). As tensões, os conflitos são constantes. Porém, a linguagem universal do esporte consegue realizar o impossível: resgatar a confiança dos sul-africanos no seu país e reunir todos seus filhos, sejam brancos, sejam negros. Nem que seja por algum tempo. Por alguns anos. É certo que o preconceito racial, a injustiça, a violência ainda persistem na Àfrica do Sul. Mas, hoje, aquele país muito já mudou. E graças aquele que primeiro promoveu a mudança em si próprio: Nelson Mandela. A Àfrica do Sul logo em breve será o palco de uma nova copa do mundo, agora, do futebol. Mandela já com seus 92 anos ainda sonha com uma Àfrica do Sul melhor. É o sonho e a esperança de todos nós. Que a vida supere a morte, afinal somos todos iguais. Iguais porque acreditamos. E como ele (Mandela) procuramos ser invencíveis repetindo: “(...) Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, EU SOU O DONO DO MEU DESTINO, EU SOU O CAPITÃO DA MINHA ALMA”(...)!! “I AM THE MASTER OF MY FATE, I AM THE CAPTAIN OF MY SOUL”!!

SENSUALIDADE

HOMENS APRENDAM COM: THE LOVE COACH (LISBOA, PORTUGAL)

O homem é bastante básico, convenhamos, uma mulher - que saiba dar prazer a um homem - sabe dar prazer a todos.

A mulher é diferente. Aquilo que funciona perfeitamente com uma é completamente indiferente, ou nocivo, noutra. Não há fórmulas (ou há muito poucas). Mesmo o ponto G que muitos usam como arma principal(aos que não fazem idéia do que estamos a falar, lá chegaremos) depende de vários factores para "funcionar".
Para aprender a Amar uma mulher é necessário pararmos de pensar só na nossa auto-gratificação e parar de tentar satisfazer a mulher - os dois comportamentos mais comuns nos homens.

Um Homem a sério tem a sua sensibilidade profundamente desenvolvida.

Ele deve viver o acto de fazer amor da forma mais presente e intensa possível, sem estar focado no orgasmo. Naquele momento todos os seus sentidos devem estar completamente despertos e completamente focados na mulher, na Deusa que se prostra à sua frente.

Nada lhe pode escapar: um sorriso, um morder de lábio, uma respiração mais ofegante, um suspiro, um revirar de olhos, um contorcer dos dedos, sons, toques, cheiros, tudo!



E o homem deve despertar todo o ser da Mulher, tocar muito, beijar muito, sentir muito, começar com toda a calma e perceber profundamente a Mulher com quem se está. Aventurar-se, explorar, avançar, recuar... jogar o jogo do Amor intensamente.

Nunca permitir que Fazer Amor se torne uma rotina. O Macho deve surpreender, deve conseguir dominar e seduzir, mas - com a mesma graça e sem perca de virilidade - ser dominado e seduzido.

É esta a mãe de todas as técnicas para Fazer Amor: Aprender a Aprender.


Cada mulher é um mundo, cada acto de Fazer Amor uma descoberta, cada clímax uma viagem. Explorem, descubram, aprendam!


"A Felicidade Suprema é quando o que sentimos, o que pensamos, o dizemos e o que fazemos estão em perfeita harmonia" - Buda

PARA TODOS QUE ESQUECERAM QUE UM DIA FORAM CRIANÇAS



O guardador de rebanhos - VIII
Fernando Pessoa
(Alberto Caeiro)

Num meio dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu,
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras,
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem

E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz

E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus,
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.

Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
mas os seres não cantam nada,
se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres".
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
..........................................................................

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos a dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade

Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos,
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
.................................................................................

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
....................................................................................

Esta é a história do meu Menino Jesus,
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?


08-03-1914

Mamma África

Viva a África com toda sua riqueza e também com sua pobreza
Midinite Mamma àfrica

COPA DO MUNDO-2010

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mama África

BOLA NA REDE, MAS IDEIA NA CABEÇA.
BÊNÇÃO MAMA ÁFRICA. O QUE HERDAMOS DE TE?

Crônica Sobre Canção de Ninar

Eu, um Brasileiro morando nos Estados Unidos da América, para ajudar no orçamento, estou fazendo "bico" de babá e estudante.
Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez
cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir.
Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar
ao colocá-la para dormir.
Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos
(em Inglês) dizia algo como:
/"Boa noite, linda menina, durma bem. /
/Sonhos doces venham para você, /
/Sonhos doces por toda noite". (Que lindo, não é mesmo!?)
Eis que um dia Mary Helen me pergunta o que as palavras, em português, da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês:
/"Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de
careta..."/
(???)
Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara
preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, senão o boi vem te comer"?
Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma
música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menininha?
Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis,
pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda
noite...
Que tal! /"nana neném que a cuca vai pegar..."?/ Caramba!...
Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore
brasileiro
que fosse positiva, e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos
problemas do Brasil.
O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma auto-estima
muito
baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e
ameaçados,
passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração,
seja interna ou externa.
Por que isso acontece? Trauma de infância!!!! Trauma causado pelas canções
da infância!!!!
Vou explicar: nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde
o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:

Atirei o pau no gato-to-to
Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu /
Dona Chica-ca-ca admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara
de falta de respeito aos animais (pobre gato) e crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade,
ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de " D.Chica ". Uma vergonha!

Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si./

Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!!!
É impossível não lembrar do seu amiguinho rico da infância comum, carrinho fabuloso de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de
plástico... Fala sério!!!

Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar./

Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre
Bitú.....

Marcha soldado, cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel./

De novo, ameaça! Ou obedece ou você se estrepa. Não é à toa que o brasileiro
admite tudo de cabeça baixa....

A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar./

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças
brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele,
mãe!

Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas./

A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e
necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música
diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do
Bitú......!!!

O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa
passagem
anos a fio?

O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar. /

Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe). Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos!

Nossos filhos merecem um futuro melhor!
Ah!!! você esqueceu desta:

Passa, passa três vezes... a última que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar.rsssssssss...(aí começa o desemprego)

http://dacosta.multiply.com/journal/item/18/18

Mamma África


A África do Sul é um país que fica localizado no extremo sul o continente africano.

Com grande diversidade cultural e religiosa, possui uma das maiores riquezas de ouro e diamante do mundo. Suas belezas naturais encantam o mundo, através dos desertos, planícies e montanhas, além das lindas espécies animais.

Na localidade, falam-se onze línguas, mas a predominante é o inglês.

A população se diverte praticando esportes, sendo que os radicais tem tido grande destaque.

Mas em meio a tantos encantos, não podemos esquecer do apartheid, a discriminação racial que os negros sofreram por longos anos.



Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola