Pinturas: Obras do Artista Plástico Eddilsom da Silva Araújo
Caricatura de George Cruikshank, 1817: Acidente de Quadrilha
PROJETO: FESTA JUNINA
Ficha técnica
Créditos: Projeto elaborado pela professora Ana Lúcia de Souza Silva
Público alvo: creche, pré-escola, primeiro ciclo inicial, intermediário e final e segundo, inicial e final.
Duração: Um mês letivo (JUNHO)
Apresentação:
Visando a inter-relação entre educação, comunicação e cultura, propõe-se o desenvolvimento de um projeto didático pedagógico que possa fomentar nos alunos o desenvolvimento da habilidade de refletir criticamente o papel dos equipamentos de comunicação e informação, especialmente as novas mídias, como propagadores e difusores da cultura popular, assegurando sua valorização e preservação, mas, em tempo, ajudando a transformar ao invés de extingui-la, em detrimento das mudanças de paradigmas sociais.
Neste sentido, os festejos juninos, por seu caráter nacional, mas com nuances próprias de cada região brasileira, se apresenta como um excelente objeto de estudo.
Objetivo Gerais:
• Valorizar a vida no campo.
• Valorizar tradições culturais
• Apreciar as Festas Juninas.
• Desenvolver a atenção e o raciocínio.
• Desenvolver a imaginação e criatividade.
• Socializar.
Em resumo: Potencializar o conhecimento acerca dos festejos juninos, tendo como premissa que são eventos perpetuados de geração em geração, e que, portanto, não deve deixar de existir, mas tendo a clareza que, mesmo a cultura popular (mais especificamente o folclore) sofre transformações junto com as quebras de Paradigmas Sociais. Entendendo a importância do papel dos equipamentos de tecnologia da informação e da comunicação e de suas inter-relações com sistematização de conhecimentos novos incorporados a partir da resignificação de seus remanescentes.
Objetivos específicos:
• Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
• Promover interesse e participação na gincana e na festa junina;
• Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
• Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;
• Integrar estudantes, professores, pais e comunidade em geral na organização dos festejos juninos da Escola;
• Criar instrumentos verbais e não verbais para divulgar a festividade na Escola;
• Desenvolver um clima de alegria, trabalho, cooperação e trabalho conjunto dentro da Escola;
• Conhecer a historia dos festejos juninos e suas transformações, na região em que vive;
• Vivenciar uma gincana junina, na Escola, durante uma ou duas semanas, envolvendo toda comunidade Escolar (interna e externa);
• Conhecer as tradições, ditas caipiras, e compará-las com os modos de vida atuais;
• Conhecer a riqueza cultural do povo brasileiro e sua origem;
• Conhecer as manifestações folclóricas da cidade e/ou região;
• Assistir vídeos que tratem do tema;
• Analisar a propagação nos meios de comunicação, tanto os escritos quanto os áudios-visuais, acerca dos festejos na cidade;
• Analisar fotografias, do passado e do presente, referentes ao tema, estabelecendo comparações;
• Conhecer obras de artes plásticas que abordem o tema;
• Conhecer elementos gráficos acerca do tema;
• Conhecer os profissionais envolvidos direta e indiretamente nesta festa;
• Ler e compreender os vários gêneros textuais apresentados nos meios de comunicação;
• Conhecer os textos não verbais desta festa;
• Selecionar, ler, observar, fazer releitura de obras de arte que falem do tema;
• Pesquisar a biografia de alguns artistas famosos, tanto do passado quanto do presente, a exemplo de Luiz Gonzaga e Seu Vavá;
• Conhecer curiosidades acerca dos festejos;
• Aprender a respeitar as diferenças;
• Participar de uma gincana para conhecer e usar regras e desenvolver o espírito esportivo;
• Compreender que eventos desta natureza demandam muitos esforços, trabalho em equipe, planejamento, sintonia, etc.;
• Confeccionar alegorias conforme a simbologia dos festejos;
• Conhecer os vários ritmos que são desenvolvidos nestes festejos e suas origens;
• Pesquisar acerca de vestimentas, alimentos, música, dança brincadeiras etc.;
• Localizar em mapas, as regiões e/ ou cidades onde os festejos se destacam, através da mídia;
• Assistir vídeos que falem dos festejos, bem como reportagens para fazer recontos orais e escritos;
• Assistir e comentar programas juninos na TV;
• Cantar músicas que falem das danças, das comidas, dos figurinos, do amor, etc.;
Atividades:
Educação Infantil, Primeiro Ciclo Inicial e Intermediário.
• Momento de motivação e encantamento;
• Leituras compartilhadas pelo (a) professor (a) de gêneros e textos diversos que abordem o tema;
• Leituras compartilhadas, pelos alunos;
• Rodas de conversas:
• Músicas (audição e canto);
• Conhecendo alguns fenômenos relacionados aos festejos (compositores, cantores, grupos de dança, artistas plásticos, artesãos, etc.,);
• Estudo de obras de artistas plásticos que retratem os festejos em vários lugares;
• Comparar músicas
• Livros de literatura infantil (a verificar);
• Entendimento e ilustração;
• Atividades de escrita e leitura como cruzadinhas, caça-palavras, curiosidades, adivinhações, trava-línguas, quadrilhas, simpatias, receitas culinárias, etc.;
• Organização de Listas de nomes comuns no de nomes próprios (nomes cantores conhecidos, cantores da região, bailarinos, grupos de dança, demais profissionais envolvidos na festa);
• Comparar a língua informal (caipira), com a formal, dando-lhes seus reais significados, sem discriminação;
• Leitura de noticiários diários - textos jornalísticos;
• Análise do sucesso ou fracasso dos eventos, com argumentação;
• O comércio que envolve a festa (bandeiras, roupas típicas, hospedagens, ornamentos, comidas, etc.);
• Liga pontos;
• Acompanhar a agenda dos festejos;
• Mãos de obra temporária que surge em razão dos festejos (montadores de espaço, barraqueiros, garçons, vendedores de comidas e outras coisas, etc.);
• (A saúde: alimentação (Os valores nutricionais de alguns alimentos, preparo, tipos de alimentos, cuidados com alimentos de rua, etc.) Prevenção d e acidentes, como uso d e fogos, por exemplo, pular fogueira) Dicas para uma dieta bem equilibrada para as crianças;
• Montar com as crianças um cardápio junino e fazer receitas simples;
• Cuidados com os fogos e balões;
• Organize uma oficina musical. A música desperta o interesse dos pequeninos. Use instrumentos musicais de sucata;
• Selecionar uma culinária típica de cada país participante da Copa e degustar com a turma;
• Brincadeira (pesquisar brincadeiras típicas dos festejos e suas transformações, bem como desenvolvê-las ao longo do projeto): Pau de sebo, correio elegante, casamento matuto, quebra panelas, catar amendoim, corrida de sacos, corrida de saci corrida de três pés, corrida de ovo na colher, corrida de sapato, danças da laranja, jogo de argolas, pescaria, toca do coelho, tiro ao alvo, etc.
Atividades:
Primeiro Ciclo Final, Segundo Ciclo Inicial e Segundo Final.
• Momento de motivação e encantamento;
• Leituras compartilhadas pelo (a) professor (a) de gêneros e textos diversos que abordem o tema;
• Leituras compartilhadas, pelos alunos;
• Rodas de conversas:
• Músicas (audição e canto);
• Conhecendo alguns fenômenos relacionados aos festejos (compositores, cantores, grupos de dança, artistas plásticos, artesãos, etc.,);
• Estudo de obras de artistas plásticos que retratem os festejos em vários lugares;
• Comparar músicas
• Livros de literatura infantil (a verificar);
• Entendimento e ilustração;
• Atividades de escrita e leitura como cruzadinhas, caça-palavras, curiosidades, adivinhações, trava-línguas, quadrilhas, simpatias, receitas culinárias, etc.;
• Organização de Listas de nomes comuns no de nomes próprios (nomes cantores conhecidos, cantores da região, bailarinos, grupos de dança, demais profissionais envolvidos na festa);
• Comparar a língua informal (caipira), com a formal, dando-lhes seus reais significados, sem discriminação;
• Leitura de noticiários diários - textos jornalísticos;
• Análise do sucesso ou fracasso dos eventos, com argumentação;
• O comércio que envolve a festa (bandeiras, roupas típicas, hospedagens, ornamentos, comidas, etc.);
• Liga pontos;
• Acompanhar a agenda dos festejos;
• Mãos de obra temporária que surge em razão dos festejos (montadores de espaço, barraqueiros, garçons, vendedores de comidas e outras coisas, etc.);
• (A saúde: alimentação (Os valores nutricionais de alguns alimentos, preparo, tipos de alimentos, cuidados com alimentos de rua, etc.) Prevenção d e acidentes, como uso d e fogos, por exemplo, pular fogueira) Dicas para uma dieta bem equilibrada para as crianças;
• Montar com as crianças um cardápio junino e fazer receitas simples;
• Cuidados com os fogos e balões;
• Organize uma oficina musical. A música desperta o interesse dos pequeninos. Use instrumentos musicais de sucata;
• Selecionar uma culinária típica e degustar com a turma;
• Brincadeira (pesquisar brincadeiras típicas dos festejos e suas transformações, bem como desenvolvê-las ao longo do projeto): Pau de sebo, correio elegante, casamento matuto, quebra panelas, catar amendoim, corrida de sacos, corrida de saci corrida de três pés, corrida de ovo na colher, corrida de sapato, danças da laranja, jogo de argolas, pescaria, toca do coelho, tiro ao alvo, etc.
Outras Atividades:
1-Comparar as canções, tanto letra quanto melodia, classificando e elencando todas as semelhanças e diferenças.
Olha Pro Céu
Tom Jobim
Composição: Antonio Carlos Jobim
Olha que céu
Está cheio de estrelas
Longe é o céu
Olha pro céu
Mil estrelas que vão
Olha pra mim
Que sozinho vou também
Que não pedi pra sofrer
E não pedi pra gostar de você
Olha no céu uma estrela que cai
Riscando o azul
Grande é o céu
Um abismo de luz
Se grande é o céu
Maior é o meu amor
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
Olha que céu
Está cheio de estrelas
Longe é o céu
Olha pro céu
Mil estrelas que vão
Olha pra mim
Que sozinho vou também
Que não pedi pra sofrer
E não pedi pra gostar de você
Olha no céu uma estrela que cai
Riscando o azul
Grande é o céu
Um abismo de luz
Se grande é o céu
Maior é o meu amor
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
E vejo o céu infinito
Que existe em teus olhos
Olha pro céu
(Luiz Gonzaga e José Fernandes)
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Porque era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou
Meu coração.
2-Criar ilustrações para ambas as canções: Olha pro céu de Tom Jobim e Olha pro céu de Luiz Gonzaga
3-Estudar a biografia de ambos os compositores
Quadrilha
4-Pesquisar, no dicionário o que quer dizer quadrilha.
5-Ler o texto de Carlos Drumond de Andrade e analisar o sentido da palavra quadrilha em vários contextos. Após a análise destes contextos e a partir da análise abaixo, solicitar que descubram qual o sentido de quadrilha no poema.
Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história
QUADRILHA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO POESIA E MÚSICA
Andréia Anhezini da SILVA (PG-USP)
“O poema Quadrilha faz parte do primeiro volume lírico de Drummond intitulado Alguma Poesia de 1930. É, por excelência, um livro modernista.
Este poema é uma epigrama, ou seja, uma composição breve e “picante” chamada também, pelos modernistas de “poema piada”. O registro lingüístico é coloquial, aproximando-se da narração, da prosa. Possui uma elasticidade no ritmo e o esquema métrico é irregular. O poema tem uma única estrofe e é uma radiografia da hipocrisia mundana. O tom é brincalhão.
Na leitura de Francisco Achcar, o poema apresenta uma serialização de desencontros amorosos, através de associações ligadas aos nomes próprios. Organizam-se dois grupos que se opõe mutuamente: um composto pelos prenomes detentores da ação de amar e frustrados na ação de casar, e Lili com J. Pinto Fernandes, frustrados na ação de amar e detentores da ação de casar. No grupo dos prenomes associam-se qualidades como intimidade, pessoalidade, amor e não casamento e, no grupo de Lili e J. Pinto Fernandes associam-se qualidades de não-intimidade, não-amor e casamento.
No texto aparecem três pares hipoteticamente vinculados entre si devido à negação reversa do não-amor de um dos casais da seqüência de personagens envolvidos na trama. O único par verdadeiro é Lili e J.Pinto Fernandez e com este desfecho restando a conclusão de que o Amor não imperou, não se concretiza em nenhuma relação apesar da presença teimosa do verbo amava nos três primeiros versos do poema.”
http://www.ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_literarios/pdf_literario/014.pdf
6- Analisar uma obra de arte que retrata uma quadrilha, a partir das indagações propostas( deixar que os alunos descubram)
Caricatura de George Cruikshank, 1817
Descrição e análise da imagem
O que estão a fazer as personagens ?
Quantos senhores e quantas senhoras estão a dançar ? -> dois / quatro / oito
Quem são as personagens que aparecem ao segundo plano ? -> músicos
O que estão a fazer ? -> tocar música / a rir
Porquê ? O que é que aconteceu durante a dança ? -> o acidente
Porque é que houve o tal "acidente" ? -> de costas / não se ver
De que tipo de ilustração se trata ? -> gravura / caricatura
Porque é que podemos dizer que se trata de uma caricatura ? -> ridículo / irônico / fazer pouco...
Caricatura de George Cruikshank, 1817. (Fonte : Wikipédia)
De costas - Acidente de quadrilha
O homem, ao centro e à esquerda da cena, empurrou involuntariamente a senhora que estava a dançar ao centro e à direita. Os dançarinos dançavam de costas. A senhora não parece lá muito satisfeita...
Texto para organização e coreografia de uma Quadrilha Junina para os maiores
7-Leitura e reescrta do texto, separando os passos que dão a marcação, em forma de lista
Marcação: Quadrilha Para quem está procura da marcação para o momento da quadrilha, aqui vai a dica. Depois de casar os noivos, começa o arrasta-pé. 1- Vamos entrando! Os pares entram de braços dados no arraial, as damas a esquerda dos cavalheiros. Os noivos ficam na frente da fila. Depois, damas e cavalheiros se separam, formando uma fila de cada lado. 2 - Cavalheiros cumprimentam as damas! Com os braços atrás das costas, os cavalheiros se aproximam de suas damas e as cumprimentam tirando os chapéus. Depois, voltam de costas para os seus lugares. 3 - Damas cumprimentam cavalheiros! Agora é a vez das damas irem até os cavalheiros para cumprimentá-los. Elas também voltam de costas para os seu lugares. 4 - Balance - As duas filas se aproximam e os pares requebram frente a frente. 5 - Tour! Os pares dançam juntos, girando sem sair do lugar. 6 - Começa o passeio! De braços dados, os casais saem andando até formarem um círculo. 7 - A grande roda! Todos formam uma roda e giram para a direita. 8 - Damas ao centro! As damas passam para dentro do círculo formando uma roda. As damas giram para a direita e os cavalheiros para a esquerda. 9 - Cavalheiros procuram suas damas! As damas param e os cavalheiros continuam rodando até alcançarem suas companheiras. Eles param a direita delas. 10 - Coroar! De mãos dadas, os cavalheiros levantam os braços, passando-os por cima da cabeça das damas. Depois, damas e cavalheiros giram para a direita. 11 - Cavalheiros ao centro! Todos formam a grande roda de novo. Depois, os cavalheiros passam para dentro do cí rculo e giram para a direita. As damas giram para a esquerda. 12 - Damas procuram seus cavalheiros! Cavalheiros param e damas continuam rodando até alcançarem seus parceiros. Elas param a esquerda dos seus cavalheiros. 13 - Coroar! De mãos dadas, as damas levantam os braços passando-os por cima da cabeça dos cavalheiros. Todos giram para a direita. 14 - O caracol! Forma-se uma nova roda. Depois, o noivo solta a mão direita e vai puxando os outros para dentro da roda, formando um caracol. Chegando ao centro, ele faz o caminho de volta. Os que forem saindo do caracol formam uma fila única. 15 - Caminho da roça! Todos saem dançando, sempre em fila. 16 - Olha a chuva!Cobrindo a cabeça com as mãos, todos dão meia-volta e começam a andar para o outro lado. 17 - É mentira! Todos voltam dizendo "Aaahhh!". 18 - Olha a cobra! Os dançarinos pulam, gritam e dão meia-volta. 19 - Já mataram! Os participantes voltam dizendo "Aaahhh!" 20 - Continua o passeio! Os pares continuam o passeio de braços dados, com os noivos na frente. 21 - Atenção! Preparar para o travessia! Sem parar de dançar, os pares se dividem. Um casal vai para a direita e outro vai para a esquerda, formando duas filas. 22 - Travessia de damas! Ao ritmo da música, as damas aproximam-se umas das outras, balançando as saias com as mãos, e então se cumprimentam. 23 - Agora é a vez dos cavalheiros! Os cavalheiros se cumprimentam. 24 - Preparar o galope! Os casais se abraçam como se fossem dançar. 25 - Começar! O primeiro casal de uma fila (os noivos) e o último casal da outra fila trocam de lugar, dançando bem rápido. Quando terminarem, os dois outros casais seguintes trocam de lugar. E assim por diante até todos mudarem a fila. 26 - Descruzar! Da mesma maneira, os noivos recomeçam a troca e todos voltam aos seus lugares. 27 - Continua o grande passeio!De braços dados, os casais formam uma fila e passeiam em ziguezague. 28 - Olha o túnel! Os noivos ficam frente a frente e, de mãos dadas, levantam os braços. O casal seguinte passa por baixo e, em seguida, também ajuda na formação do túnel e assim por diante. Quando o túnel estiver totalmente formado, os noivos o atravessam e continuam o passeio. Os outros fazem o mesmo. 29 - Agora, a despedida! Em fila, os pares vão se despedindo dos convidados. As damas acenam com as mãos e os cavalheiros com os chapéus. Um beijão Sand Catarina FONTE:
http://educrianca.blogspot.com/2008/05/marcao-quadrilha.html
8- Organização de uma quadrilha a partir da leitura do texto, integrando outros alunos de outras turmas;
9- Pesquisar quais são as quadrilhas mais conhecidas da cidade e quais os seus destaques, em que se diferenciam;
10-Estudar a origem da quadrilha junina e suas transformações culturais;
11- Comparar coreografias e figurinos;
12- Observar e analisar programas voltados para os festejos juninos da cidade, inclusive campanhas publicitárias, de forma critica;
13-Cantar:
CHEGOU A HORA DA FOGUEIRA
-Lamartine Babo -
Chegou a hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo iluminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão
Pensando no caboclo a noite inteira
Também fica uma fogueira
Dentro do meu coração
Quando eu era pequenino
De pé no chão
Eu cortava papel fino
Pra fazer balão
E o balão ia subindo
Para o azul da imensidão
Hoje em dia o meu destino
Não vive em paz
O balão de papel fino
Já não sobe mais
O balão da ilusão
Levou pedra e foi ao chão
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão é de São João.
É de cravo, é de rosa,é de manjericão.
São João está dormindo,não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.
PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho
Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medoa soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão.Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
FONTE: www.suapesquisa.com
16- As festas de São João são diferentes em cada lugar do Brasil. Além dos costumes regionais, os símbolos e elementos visuais mudam bastante. Por isso, convidamos o artista plástico Edilson da Silva Araújo para compor um retrato das Festas pelo Brasil.
Agora analise as obras e estabeleça comparações
Http://www.festajunina.com.br/2010/
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Centro Oeste
Região Sul
15-Gincana
Ficha técnica
Objetivos do projeto: integrar estudantes, professores, pais e comunidade em geral e divulgar esta festividade popular, oportunizando um momento de alegria na escola.
Turmas envolvidas: todas as turmas da escola.
Equipe envolvida: direção, orientadora pedagógica, professores e representantes de turmas.
Duração: uma semana.
Recursos materiais: materiais para ornamentação da escola, brindes para as equipes participantes, aparelhagem de som, produtos alimentícios para os dias de festa.
Avaliação: o importante é observar que a comemoração dos Festejos Juninos deve promover e divulgar o universo caipira, sertanejo, onde esta tradição está enraizada e teve sua origem, no país. Deve-se ficar atento para não enfatizar a cultura regional com uma abordagem que a trate como inferior a outras. A intenção deste projeto é justamente o oposto: demonstrar a riqueza cultural do povo brasileiro. Este enfoque pode ser observado para identificar o sucesso da realização da atividade.
Premiação: sugerimos que todas as equipes sejam premiadas por sua participação, e não por competição.
Atenção: atividade adaptada a partir Equipe Mundo Jovem,
com a colaboração do professor Mariano
Batista de Alencar, de Esmeraldas, MG.
Endereço eletrônico: mundojovem@pucrs.br
Projeto Pedagógico publicado na edição nº 397, jornal Mundo Jovem, junho de 2009, página 19.
Elementos de integração
Durante a ultima semana do projeto haverá alguns momentos em que a gincana estará acontecendo prioritariamente com a participação dos alunos, mas é importante que haja pelo menos uma atividade aberta à comunidade. A presença da família é muito importante e poderá acontecer em diferentes momentos, por exemplo: na realização das tarefas da gincana, na culminância do projeto durante o último dia, auxiliando na elaboração de pratos típicos etc.
Acontecendo na prática
1º passo:
Definir uma equipe de organização composta por professores e equipe gestora da escola, alunos e pais. Esta equipe será responsável por definir e se responsabilizar as tarefas, que serão distribuídas ao longo da semana, e coordenar o processo.
2º passo:
Definir, por turmas ou misturadas por afinidade, às equipes de alunos que participarão da gincana. Cada grupo tem que:
• Escolher um nome para a turma e um grito de guerra, em ritmo junino;
• Definir sua caracterização durante a semana, de acordo com o tema da gincana.
3º passo:
Distribuição das tarefas. Abaixo, seguem algumas sugestões:
• Melhor ornamentação da sala ou outro espaço (criatividade, bom gosto e uso de materiais alternativos, sem perder as características juninas;
• Desfile de familiares por turma;
• Desfile do professor caipira;
Motivar as turmas para conseguirem o maior número de prendas e brindes para utilização nas barracas de jogos da Festa Junina, como também agasalhos e calçados, para doação, obedecendo aos seguintes critérios:
Brinquedos:
- Brinquedos pequenos ( até cinco cm )02 pontos
- Brinquedos médios ( de 06 até 15 cm )10 pontos
- Brinquedo grande ( maior que 15 cm)15 pontos
- Cartelas completas pequenos20 pontos
- Cartelas de Adesivos ( 10 unidades)02 pontos
Observação: Não vale trazer brinquedos usados
Bijuterias:
- Par de brincos 05 pontos
- Prendedor de cabelo05 pontos
- Anel ( cartela ou saquinho)05 pontos
- Pulseira ( cada)02 pontos
- Arco ( diadema )05 pontos
- Broche 05 pontos
- Elástico para cabelo/ Xuxinha/Rabicó (pacote)05 pontos
Enfeites juninos:
- Bandeirinhas e argolas ( 1m ):papel de seda 10pontos
- folha de revista 05pontos
- Balões juninos e outros enfeites ( unidade)05pontos
• Arrecadação de alimentos para uma cesta junina a ser rifada (cada produto arrecadado, abaixo de dois reais vale um ponto e acima vale dois pontos).
• Trazer alguém importante, no contexto da festa;
• Arrecadação de material de limpeza (1º pontos para quem mais arrecardar);
• Trazer figurinos;
• Comida para a barraca de venda;
• Piada caipira contada pelo professor da turma;
• Imitação de um artista caipira;
• Prova de conhecimentos gerais sobre a tradição das Festas Juninas;
• Caracterização de um animal para desfile caipira;
• Elaboração de prato típico junino;
• Apresentação da dança da quadrilha;
• Buscar um significado bíblico para a fogueira de São João;
• Redigir versos em rima falando dos santos juninos;
• Apresentação de danças
• Outras brincadeiras
• Escolha da rainha e do rei do milho, através da venda de votos•.
Cronograma
Primeira semana de junho: Definição de equipe e planejamento;
Segunda semana de junho: Desenvolvimento de atividades que são anteriores ao dia da gincana (escolha dos candidatos a rainha e rei, venda de votos, trazer material de limpeza e da cesta, ornamentação, ensaios, gritos de guerra, etc.);
Terceira semana: Organização das tarefas para o dia da culminância da gincana, publicidade, convites, organização da Escola, etc
Ultimo dia: Apuração de votos das tarefas prévias e realização das tarefas do dia;
Premiação: Primeira semana do retorno às aulas, após o recesso.