Benditas essas mulheres da minha terra,
Que trazem as faces açoitadas
pelos chicotes dos anos.
Benditas essas mulheres da minha terra,
que ostentam com orgulho e brilho
as mãos fortes pro trabalho
e as faces coradas de seus filhos.
Que abrigam num só regaço,
dos filhos a energia infinita,
dos maridos, infinito cansaço.
Guerreiras silenciosas,
misto de espinhos e rosas.
Sem murmúrios, sem lamentos,
cada qual com sua cruz.
Rochas parindo água,
trevas parindo luz.
Em um dia de bendita magia,
numa explosão de luz e flor,
num parto sadio e sem dor,
É capaz, bem capaz,
que uma mulher da minha terra
Consiga parir a paz!
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