quarta-feira, 27 de junho de 2012
ARTE: Edvard Munch 1
O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci. A série tem quatro pinturas conhecidas: duas na posse do Museu Munch, em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo, e outra em coleção particular. Em 2012, esta última tornou-se a pintura mais cara da história a ser arrematada, num leilão, por 119,9 milhões de dólares. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Grito_(pintura))
"Buscando uma linguagem concebida como primitiva, donde o fascínio pela arte africana, por desenhos de criança e de deficientes mentais, com o objetivo de alcançar uma comunicação a mais universal possível, e, está claro, anti-racional (ou irracional), antiburguesa, essa vanguarda modernista elegeu o grito como ato de desespero, fruto de uma sufocação social e senso de solidão e incompreensão, que apenas o advento de um novo homem, pós-apocalíptico, poderia eliminar. O homem que grita na tela de Munch, num efeito cromaticamente sinfônico (as cores berrantes, as formas torcidas, o rosto horrendo, não humano da figura, tudo isso está gritando), é um ser solitário, vítima da indiferença de um casal que se aproxima e representa toda a sociedade
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