Aquecimento
- Conversa informal sobre bonecas, chegando ate a boneca Emilia de Monteiro Lobato;
- Ler e decorar a musica de Baby Consuelo Emília, a boneca gente - Baby Consuelo;
- Ouvir e cantar a música
De uma caixa de costura
Pano, linha e agulha
Nasceu uma menina valente
Emília, a boneca-gente
Nos primeiros momentos de vida
Era toda desengonçada
Ficar em pé não podia, caía
Não conseguia nada
Emília, Emília, Emília (4x)
Mas a partir do momento
Que aprendeu a andar
Emília tomou um pílula
E tagarelou, tagarelou a falar (2x)
Ela é feita de pano
Mas pensa como um ser humano
Esperta e atrevida
É uma maravilha, Emília, Emília
Emília, Emília, Emília (4x)
Pra cada história ela tem um plano
Inventa mil idéias
Não entra pelo cano
Ah, essa boneca é uma maravilha
Emília, Emília, Emília (4x)
Desdobramento
- Leitura e recitação do poema “A boneca”, de Olavo Bilac; dramatizando (usando bola peteca e boneca);
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”
— “É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca…
- Leitura de informações acerca do autor.
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador daAcademia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetasparnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros"
A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac |
- Leitura de uma ilustração de Cristina Rossetti, A boneca quebrada
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