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quinta-feira, 15 de março de 2012

FORMAÇÃO E PROFESSORES: ADORO ESTE TRABALHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA
JORNADA PEDAGÓGICA
OS SEGREDOS DA MOTIVAÇÃO
EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AGENDA DE ATIVIDADES

Manhã

1. Qual a importância do movimento na vida de vocês?
2. Musica: Vem pra Roda:
3. “Lembrar com o corpo” como respondem a determinadas situações cotidianas:
• Quando uma conversa está muito chata, comprida, como é o movimento do nosso corpo?
• Quando estamos bravos?
• Quando uma aula, ou palestra, está desinteressante, que movimentos nosso corpo tende a fazer?
• Se alguma coisa muito boa aconteceu?
• Se estamos tristes, deprimidos?
• Se estamos com medo? Apavorados?



Quais expressões faciais utilizam para se comunicar.?
Vocês podem se lembrar do olhar da mãe brava quando a criança faz alguma coisa errada na frente dos outros?



E um olhar sedutor, de quem quer conquistar alguém?
Que expressões fazemos quando estamos com medo?
Felizes? Eufóricos? Bravos? Furiosos? etc.


4. Segurando as extremidades de cada uma das cordas, a dupla ficará ligada por elas e começará a se movimentar ao som de uma valsa



5. Que tipo de atividades e recursos materiais existentes na Escola vocês utilizam para o desenvolvimento da expressividade, do equilíbrio e da coordenação?



6. Listem de memória, as ações realizadas pelas crianças de 0 a 6 anos no dia-a-dia na instituição. Podem ser ações informais, que executam todos os dias, ou mais formais, esperadas, dentro de atividades propostas pelos professores.


7. Exposição:
O corpo e o movimento da criança de zero a seis anos
(revistando as concepções vigentes no sistema educacional brasileiro)


8. Roda de leitura: Formigadinha


9. Análise e discussão


OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
• desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
• descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
• estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
• estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
• observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
• utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
• conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.



Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.



10. Leitura compartilhada
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Sandra Vaz de Lima




Tarde


1. A viagem e o abraço

2.Roda de leitura

3. Escrever em uma folha solta de papel sulfite quatro atividades que já foram realizadas com as crianças com as quais cada um trabalha, sendo duas consideradas pelo professor como bem sucedidas e duas, ao contrário, consideradas mal sucedidas.

• Por que você acha que essas atividades foram boas? E por que você acha que foram ruins? Como você identifica que essas atividades foram bem ou mal sucedidas? Quais são os critérios que você utiliza para avaliá-las desta forma? O que falta às atividades mal sucedidas?

Analisem os seguintes pontos:

• Qual o objetivo da atividade? Qual o desafio que ela propõe para a criança?

• Que providências foram tomadas previamente para que a atividade fosse realizada? Quais as instruções dadas para sua
realização? As instruções foram bem formuladas? Que materiais foram usados? Esses
materiais utilizados foram adequados?


4. Leitura Compartilhada: Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno
Thais Romanelli


5- Qual a importância do jogo na aprendizagem?Quais são os jogos disponíveis na Escola? Como são utilizados?


O PAPEL DO JOGO NA APRENDIZAGEM
Dra Adriana Oliveira Lima



O jogo exerce uma fascinação sobre as pessoas que lutam pela vitória, procuram entender seus mecanismos ou simplesmente divertem-se. Em todas as culturas os jogos estão presentes, quer nos grandes espaços, quer nas manipulações de peças em pequenos tabuleiros. Podem estar ligados ao canto, à poesia, às mímicas ou a instrumentos como bolas e armas.
Os gregos chegaram ao ápice do fascínio pelo jogo, com os Jogos Olímpicos, competições tão importantes que faziam as guerras serem suspensas.
Do ponto de vista da criança e dos jovens o jogo é o próprio esquema de assimilar do mundo - elas transformam tudo em jogos. Jean Piaget identifica em seus estudos pelo menos seis tipos diferentes de jogos. Assim, as escolas deveriam fazer do jogo o fundamento das metodologias de ensino para desta forma garantir aprendizagens relevantes e duradouras.
O jogo caracteriza-se pelo uso e manipulação das REGRAS (salvo os jogos simbólicos) e, nesse sentido, é fundamental na construção da moralidade. Mas é preciso saber usar os jogos, pois em cada idade o interesse da criança e do jovem varia, envolvendo-os em diferentes tipos de jogos.
O jogo: 1) Forma o pensamento lógico por meio de suas regras. 2) Forma o comportamento MORAL pela aquisição da regra. 3) Forma a atitude social pela convivência com o outro.
Neste contexto, TODOS OS JOGOS SÃO PEDAGÓGICOS, e as crianças deveriam jogar diariamente em suas escolas. Deveriam ter à disposição toda sorte de jogos que permitam a compreensão de certos conteúdos, que ajudem a sistematizar um conhecimento ou mesmo que simplesmente desenvolva suas capacidades mentais.
Entretanto, o material concreto não possui uma magia em si. Não é a “coisa” que em si resolve os problemas de aprendizagem. O tônus envolvido, a teoria dos jogos (alcançar o que empolga a criança em cada etapa do seu desenvolvimento) terá vital importância. Podemos visitar mil museus e continuarmos na mesma ignorância, enquanto um objeto simples pode tornar-se um grande instrumento de conhecimento dependendo do condutor do processo de aprendizagem.


http://adrianaoliveiralima.blogspot.com/search/label/jogos%20pedag%C3%B3gicos



6. O que vocês entendem por contar historias, ler histórias, rodas de leitura, rodada de biblioteca, ciranda de

livros, circulo do livro, etc?


Por que ler histórias para crianças?
Em primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos e seus desejos. Na escuta das histórias e “causos”, as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de conta” tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que de forma sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado e de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção na narrativa lida.
Por isso, é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: cadê o porquinho? Quem é esse aqui? O que a menina está fazendo? Como a mãe faz quando está brava?
Essa prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.


Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:

Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.

1. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.

2. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.

3. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.

4. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.

5. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.

6. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.


7. Que livros de literatura vocês dispõem na Escola e que recursos?




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